TRABALHO - Uma nova economia
Banco Central do Brasil
Revista Meio & Mensagem (2)/Nacional - Comunicação
segunda-feira, 23 de maio de 2022
Banco Central - Perfil 1 - Ipea
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Autor: AMANDA SCHNAIDER
Crescimento de demissões e home office impulsionam
open talent economy, que fortalece plataformas que
conectam profissionais independentes a empresas
Apesar de a pandemia da Covid-19 ter impactado
negativamente diversos mercados e setores, por outro
lado, também acelerou muitos processos que estavam
sendo implementados aos poucos na sociedade. Entre
eles, estão o modelo de trabalho de casa, o home office,
e a adequação das equipes conforme a demanda de
projetos.
De maio a novembro de 2020 - auge da pandemia - 8,2
milhões de brasileiros empregados, ou seja 11% do
total, exerceram suas atividades profissionais de forma
remota. Esse dado é fruto de um estudo do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) feito com base nos
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), coletados pela Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios (PNAD).
Além de ter acelerado processos que já estavam em
curso, esse período incerto e instável despertou uma
série de questionamentos na cabeça dos profissionais
sobre satisfação no trabalho, produtividade, conciliação
entre vida pessoal e profissional. O descontentamento
com modelos engessados de contrato de trabalho e a
procura cada vez maior por oportunidades de emprego
mais flexíveis, livres e autônomas acabou fortalecendo a
open talent economy.
Esse conceito foi abordado pela Deloitte, em 2013, no
estudo “The Open Talent Economy”, que previa que a
relação de trabalho mudaria em 2020. Essa nova
economia potencializou a atuação das plataformas,
como a Ollo, a Crowd e a Creators.Ilc, que conectam