Clipping Jornais - Banco Central (2022-05-24)

(Antfer) #1
Sinalização de Biden de reduzir tarifas para China traz otimismo, e dólar
cai para R$ 4, 81

Banco Central do Brasil

Jornal Folha de S. Paulo/Nacional - Mercado
terça-feira, 24 de maio de 2022
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Autor: Lucas Bombana


SÃO PAULO - O dólar recuou pela terceira sessão
seguida ante o real nesta segunda-feira (23), marcada
pelo bom humor dos investidores, com altas
generalizadas nas Bolsas globais.


O sentimento de maior apetite por risco do mercado
veio após comentários do presidente dos EUA, Joe
Biden, de que estaria avaliando derrubar tarifas
impostas pelo antecessor, Donald Trump, contra
produtos chineses.


'O pronunciamento foi visto com bons olhos, uma vez
que qualquer redução destas tarifas poderia ajudar no
controle da inflação americana', dizem os analistas da
XP em relatório.


A persistente pressão inflacionária no país, e o risco de
um aumento dos juros mais agressivo pelo Federal
Reserve (Fed, banco central dos EUA), foram os
maiores responsáveis pelas quedas das Bolsas


americanas na semana passada.

Com redução da aversão ao risco, o dólar comercial se
desvalorizou 1, 31% nesta segunda, cotado a R$ 4,
8070 para venda.

A sessão foi de enfraquecimento do dólar em escala
global -o índice DXY, que mede sua força contra uma
cesta de moedas, recuou cerca de 1%.

Na Bolsa de Valores, o índice amplo Ibovespa operou
em alta todo o pregão, Á)ara fechar com valorização de
1, 71%, aos 110. 345 pontos, impulsionado por ganhos
expressivos de papéis de commodities e bancos.

Entre as ações de maior peso no mercado local, as
ações ordinárias da Petrobras avançaram 3, 69%, e as
preferenciais, 3, 93%. Os papéis da Vale tiveram
apreciação de 2, 04%.

Destaque para os papéis do BB (Banco do Brasil), que
valorizaram 4, 22%, e do Itaú, com alta de 2, 59%. Já os
do Bradesco subiram 1, 63%, e os do Santander, 2,
51%.

No mercado global, as Bolsas nos EUA também
oscilaram no campo positivo, em uma sessão de
ajustes, após terem reportado na sexta-feira (20) a
sétima queda semanal em sequência, a pior desde
2001.

O S&P 500 fechou com ganhos de 1, 86%, o Dow Jones
subiu 1, 98%, e o Nasdaq, com maior concentração de
ações de tecnologia, avançou 1, 59%.

O desempenho americano acompanhou o pregão
positivo das Bolsas na Europa, com alta de 1, 67% do
FTSE-100, de Londres, e de 1, 17%, do CAC40, de
Paris. O DAX, de Frankfurt, avançou 1, 38%.
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