Clipping Jornais - Banco Central (2022-05-25)

(Antfer) #1

Coluna do Broadcast


Banco Central do Brasil

Jornal O Estado de S. Paulo/Nacional - Economia &
Negócios
quarta-feira, 25 de maio de 2022
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Construtora da MRV nos EUA muda nome e planeja R$
6 bi em investimentos


AHS Residential, subsidiária do grupo MRV nos EUA,
deve ganhar um sócio de peso nos próximos três a
quatro meses. A companhia planeja investir R$ 6
bilhões num prazo de cinco a seis anos, com o intuito de
se tornar a maior construtora do segmento de locação
residencial por lá. Mas, para isso, precisa de um
parceiro para assinar o cheque. Conforme revelou a
Coluna em março, a MRV contratou dois bancos - BofA
e BTG Pactual para buscar esse sócio. Os executivos
estão fazendo a apresentação dos negócios a
investidores e têm encontrado interessados, segundo o
presidente da subsidiária, Ernesto Lopes. Além dos
recursos, a ideia é que o sócio contribua com
conhecimento do mercado americano e tenha boa
reputação no país.


Novo nome será Resia


O futuro sócio encontrará uma empresa de cara nova. A
companhia vai anunciar amanhã seu novo nome: Resia,
inspirado no termo 'residencial'. Com isso, abandonará


o AHS, de American Housing Solutions. Havia conflito
em usar a sigla por conta de uma empresa de seguros
para eletrodoméstico com as mesmas iniciais.

Entregas de apartamentos dobraram

O dinheiro do sócio irá fomentar a Resia, que constrói
condomínios de prédios com apartamentos para
locação a famílias de classe média e posterior venda
dos empreendimentos a fundos. Em 2021, foram
entregues 1, 2 mil apartamentos e em 2022 serão 3 mil.
A escalada prevê 5 mil em 2024, 8 mil em 2026 e 12 mil
em 2027.

AVANÇO. A Resia já atua nos Estados da Flórida,
Georgia e Texas. Logo, chegará ao Colorado e mais
adiante, ao Arizona e no distrito de Washington. Se o
plano de crescimento for confirmado, isso a tornará a
líder do segmento nos EUA. Hoje, está na 21. º posição,
conforme ranking da National Multifamily Housing
Council.

BILLIONS. A MRV detém 95% da Resia, e 5% estão
nas mãos dos executivos e fundadores, entre eles
Lopes. O futuro sócio terá posição minoritária. À
expectativa é que a transação avalie-a AHS em cerca
de US$ 2 bilhões. Hoje, o valor líquido do ativo está em
US$ 677 milhões, ou 3, 6 vezes mais que há três anos,
quando a MRV a comprou dos fundadores.

POBRINHO. As únicas duas investidas brasileiras de
Warren Buffett têm sido sinônimo de perdas neste ano.
Juntas, as fatias da Berkshire Hathaway no Nubanke na
Stone desvalorizaram R$ 4, 4 bilhões desde janeiro. A
forte baixa das duas empresas, diante de preocupações
dos investidores com a alta de juros e com a economia
brasileira, é amplificada pela valorização do real no
período.

OPÇÕES. Buffett investe no Nubank desde antes da
chegada da fintech à Bolsa, em dezembro. Na Stone,
entrou na oferta pública inicial de ações, em 2018. No
ano passado, enquanto a Stone ainda negociava acima
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