Clipping Jornais - Banco Central (2022-05-26)

(Antfer) #1

Queiroga diz estudar custo e efetividade de vacinação para Covid


Banco Central do Brasil

Jornal Folha de S. Paulo/Nacional - Saúde
quinta-feira, 26 de maio de 2022
Banco Central - Perfil 1 - Davos

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Autor: Luciana Coelho


DAVOS (SUIÇA) O ministro Marcelo Queiroga (Saúde)
afirmou que o governo estuda o custo e a efetividade de
se vacinar anualmente a população contra a Covid-19
caso a doença se torne endêmica como a influenza.
Caso isso ocorra, a hipótese mais provável é que
apenas grupos mais vulneráveis recebam o imunizante
pelo SUS (Sistema Único de Saúde).


'Como política pública, temos que analisar uma série de
aspectos, inclusive a custo-efetividade, e isso faz parte
da legislação', disse Queiroga a jornalistas no encontro
do Fórum Econômico Mundial em Davos, ao qual
chegou nesta quarta (25) após participar da conferência
da OMS (Organização Mundial da Saúde), em Genebra.


Ele citou o exemplo da vacinação contra a gripe, que é
anual mas cobre apenas os grupos mais vulneráveis da
população, como crianças de até 5 anos, idosos e
pessoas de baixa imunidade.


'Isso como política pública, porque o setor privado
também pode aplicar vacinas, e as pessoas podem


procurar o setor privado com recomendação de seu
médico'

Queiroga, que vem enfatizando o papel do setor privado
uma vez que, com o fim do estado de emergência
sanitária empresas e clínicas ficaram liberadas para
comprar e vender imunizantes contra a Covid, indicou
que essa é a política avaliada para a Covid.

E indicou que os preços atuais da vacina inviabilizam a
imunização anual universal: 'As vacinas têm que baixar
o preço' Segundo ele, há conversas com farmacêuticas
nesse sentido e também para a compra de antivirais.

O ministro insistiu que falarem custo-efetividade não
significa rejeitar a vacina, mas fazer contas. 'Somos a
favor [da vacinação]. Mas tem de se racionalizar os
recursos, que são finitos'

Indagado sobre a preparação do Brasil para o caso de
disseminação da varíola dos macacos, Queiroga
afirmou que o ministério monitora os casos, mas sem
alarde.

Isso como política pública, porque o setor privado
também pode aplicar vacinas, e as pessoas podem
procurar o setor privado com recomendação de seu
médico Marcelo Queiroga ministro da Saúde

Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
Davos
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