Clipping Jornais - Banco Central (2022-05-27)

(Antfer) #1

PAINEL DO LEITOR


Banco Central do Brasil

Jornal Folha de S. Paulo/Nacional - Opinião
sexta-feira, 27 de maio de 2022
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Deus e as armas


Enquanto Joe Biden pergunta "Quando, em nome de
Deus, vamos nos levantar e enfrentar o lobby das
armas?", o presidente do Brasil é o principal lobista pró-
armas do país.


Francisco José Bedê e Castro (São Paulo, SP)


Assassinato em Sergipe


"PRF afasta das ruas agentes envolvidos na morte de
homem asfixiado em Sergipe" (Cotidiano, 26/5).
Envolvidos na "morte"? Não, está errado. O correto é
"envolvidos no assassinato"!


José Marques Mendes (Ubatuba, SP)


Estamos todos muito tristes e insatisfeitos com o
ocorrido em Umbaúba (SE), quando Genivaldo de Jesus
Santos, homem negro, foi morto após uma abordagem
desastrosa da Polícia Rodoviária Federal. Os policiais,
mesmo informados de que ele possuía esquizofrenia,
procederam com violência física e colocaram-no no


porta-malas da viatura, com uma espécie de gás que o
intoxicou e o matou. Esse é mais um caso de violência
policial que resulta em óbito de um irmão afro-brasileiro.
Não pode ser visto como eventual.

Frei David Santos, fundador da Educafro (São Paulo,
SP)

Vila Cruzeiro

Não dá para conter o choro ao ler o trecho final do artigo
"Vila Cruzeiro: chacina-genocídio", de Thiago Amparo
(Opinião, 26/5). Enganam-se os que aplaudem esse
massacre. Se esses recorrentes atos de violência
resolvessem, com as centenas de mortes perpetradas
pela polícia do governador do Rio, o crime organizado já
estaria controlado. Há soluções, e não são essas de
barbárie.

Eliana França Leme (Campinas, SP)

O massacre em Vila Cruzeiro mostrou mais uma vez o
que o espírito bolsonarista representa. A nossa
Constituição não prevê pena de morte, mas a Carta é
violentada à vista de todos, com a polícia se arrogando
não o direito de investigar e de prender, mas as funções
de promotor público, de juiz, de júri e de carrasco.

Moisés Spiguel (Campinas, SP)

Versões e fatos

O editorial "Versões e fatos" (Opinião, 26/5) é
enganoso. Lula não foi julgado e condenado sob a
acusação de que havia corrupção na Petrobras.
Ademais, seu julgador foi considerado incompetente e
parcial pelo STF. O contorcionismo semântico da Folha,
ao afirmar que "Lula deve, para todos os efeitos, ser
considerado inocente. Entretanto, isso não é o mesmo
que ter sido inocentado pela Justiça", não passa,
portanto, de sofisma.

Kleber Ponzi (Belém, PA)
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