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Jornal O Estado de S. Paulo/Nacional - Espaço Aberto
sexta-feira, 27 de maio de 2022
Banco Central - Perfil 1 - Selic
O muro do PSDB
Vejo que o Partido da Social Democracia Brasileira
(PSDB) está totalmente em cima do muro. O PSDB de
hoje é diferente do PSDB do passado, na época em que
FHC era presidente da República. João Doria renunciou
ao cargo de governador para se candidatar a
presidente, já que estava em seu direito, por ter vencido
as prévias do partido. Agora, Doria desiste da
candidatura para dar espaço a outro nome na terceira
via. E o que ocorre? Ao invés de o PSDB dar o seu o. k.
ao MDB e apoiar o nome de Simone Tebet, permanece
em cima do muro. Nisso vejo um sinal de desrespeito
aos filiados que votaram nas prévias do partido, a João
Doria e ao eleitor que aguarda tanto um nome que não
seja o primeiro nem o segundo colocados nas
pesquisas eleitorais para a Presidência até aqui. Assim
o PSDB mostra aos eleitores ser um partido sem pé no
chão, fraco, incapaz de tomar uma decisão que leve
esperança para a sociedade. É hora de todos se
juntarem e de recuperar o tempo perdido na
democracia. Se continuar como está, o partido corre o
risco de perder a administração do Estado mais rico da
Federação. PSDB, não jogue sua história no lixo, honre
os dizeres de sua sigla.
Jader Santos
Duartina
Segurança pública
Desastre na Vila Cruzeiro O editorial Civilização e
barbárie (26/5, A3) é sensível ao denunciar o que
realmente está acontecendo nas comunidades do Rio
de Janeiro, em particular. A política de extermínio de
populações vulneráveis foi exacerbada nos últimos
cinco anos, especialmente após a ascensão do
bolsonarismo ao poder. A ausência do Estado foi
ocupada por milicianos e traficantes, e combatê-los não
pode se dar pelo emprego de táticas medievais. A
vulnerabilidade social dali deve ser enfrentada com mais
presença de políticas públicas, o tráfico coibido na
origem, por meio da fiscalização das fronteiras do País
pelas Forças Armadas, e o usuário tratado como
questão de saúde pública. Mas tudo isso só será
possível com um novo governo de natureza civilizatória.
Adilson Roberto Gonçalves
[email protected]
Campinas
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