Onix Plus fica
mais imponente
quando visto
de traseira
A
GM não quer saber de brin-
cadeira com o novo Chevrolet
Onix. Fazendo uso de uma pla-
taforma chinesa, a GEM, a marca en-
tregou ao mercado a nova geração do
hatch e de sua derivação sedã, agora
chamada Onix Plus (adeus, Prisma),
com uma receita arrebatadora.
Sejamos honestos: itens como
internet Wi-Fi a bordo, seis airbags,
alerta de ponto cego, assistente de
estacionamento e carregador sem
fio de celulares ainda soam como
coisa de veículo de luxo. Mas a ver-
são de topo, Premier, do Onix terá
tudo isso. É um recado claro à con-
corrência: virem-se para correr
atrás. Como foi possível evoluir tanto
em desempenho, eficiência, segu-
rança (cinco estrelas no Latin NCAP)
e tecnologia sem aumentar os pre-
ços? Apelar à alta competitividade
dos chineses no desenvolvimento
ajudou, claro. Mas não ficou só nis-
so. Rodamos com o novo Onix Plus
Premier II, versão mais cara do sedã,
e apontamos os segredinhos por trás
da receita do compacto, que já não
está mais tão pequeno assim.
qualidade em dOse cOmPacta Fale-
mos, primeiro, do mais importante:
a estrutura. Apesar de ter crescido
19,4 cm em comprimento, 4,1 em lar-
gura e 7,2 em distância entre-eixos, e
de contar com 17% a mais de aços de
alta resistência em relação ao Prisma,
o Onix Plus pesa apenas 1.117 kg, 75
kg a menos do que um VW Virtus
Highline. Por isso, na prática, os 116
cv de potência e 16,8 mkgf de torque
se mostram suficientes para empur-
rá-lo com agilidade. Segundo a GM (já
que o carro ainda não foi disponibili-
zado para teste), o Onix Plus vai de 0 a
100 km/h em 9,7 s contra 9,9 s divul-
gados pela VW para o Virtus Highline.
E olha que o fabricante dispensou
elementos muito aguardados no mo-
tor 1.0 três-cilindros turbo, batizado
no Brasil com o nome Ecotec. No
novo Onix, ele não possui injeção di-
reta nem árvore contrarrotativa. Por
quê? “Baixo custo de manutenção”,
resumiu Rodrigo Fioco, diretor de
marketing e produto da GM, durante
a apresentação. Em relação ao antigo
1.4 aspirado, a marca prevê redução
de 8% no custo de manutenção.
No caso da injeção direta, o baixo
peso e a redução da altura em 0,4 cm
(com melhora do coeficiente aerodi-
nâmico) permitiram que desempe-