Quatro Rodas - Edição 726 (2019-10)

(Antfer) #1

Logo Toyota


azul identifica


os híbridos


da marca


A


ideia inicial era juntar dois Corolla Altis, a


única versão com as duas opções de mo-


tor – 2.0 e 1.8 híbrido –, mas a Toyota só


tinha o Altis híbrido. Veio então o XEi 2.0. Mais


tarde, após consulta com fontes ligadas à mar-


ca, a explicação. “Às vésperas do lançamento,


a Toyota já havia decidido que apenas a versão


Altis teria o motor 1.8 híbrido, mas não havia


batido o martelo quanto à opção por entregar


também o 2.0. Resultado: nos primeiros meses,


Corolla Altis, só híbrido nas concessionárias,


pois com motor 2.0 nem sequer foram fabri-


cados para o mercado”, disse nossa fonte. Por


ora, vamos jogar luz sobre um dilema ainda


maior: vale a pena comprar o Corolla híbrido?


Em nossos testes e comparativos, a medição


de consumo é feita em um campo de provas,


com ar-condicionado desligado quase sem va-


riação topográfica. Dessa vez, rodamos com os


dois carros juntos por 28 km (em exatas duas


horas) em meio ao trânsito caótico de São Paulo,


no início da noite de uma sexta-feira, com ar-


-condicionado ligado. Ou seja, vida real.


Ajustamos o ar em 22


o
C, zeramos os indi-

cadores de consumo e demos início ao rotei-


ro entre a Editora Abril e a Avenida Paulista.


Dividimos o teste em três medições: ida, pas-


seio na região da Paulista e volta. No comando


dos carros, nossos pilotos de teste, Leonardo


Barboza (no 2.0) e Eduardo Campilongo (hí-


brido). Localizada num ponto 95 metros mais


alto que a Editora Abril (727 m de altitude), a


Paulista (822 m) estava especialmente conges-


tionada no dia do teste – teve até interdição de


um trecho por conta de uma manifestação po-


pular. Ótima situação para quem buscava jus-


tamente a vida real de um paulistano típico. Os


12 km da ida foram cumpridos em 38 minutos,


outubro quatro rodas 49

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