comparativo | toyota corolla híbrido 1.8 x combustão 2.0
50 quatro rodas outubro
com média de 18,3 km/l do híbrido ante 8,2
km/l do 2.0, ou seja, 123% a favor do híbrido.
Na volta (14 km em 45 minutos), a vantagem
foi ainda maior: 27,4 frente 9,5 km/l, 188% me-
lhor. “Boa parte do retorno foi feito em declive.
Praticamente não acelerava o carro. Só pisava no
freio e acompanhava no painel o nível de carga
da bateria se mantendo estável”, conta Edu.
Os números mais impressionantes, no en-
tanto, foram extraídos do trecho de apenas 2 km
no entorno da Paulista, cumpridos em 35 mi-
nutos – sim, para você que não é de São Paulo,
saiba que isso acontece com certa frequência.
Enquanto o ritmo de tartaruga em câmera lenta
deu ao Corolla híbrido uma média de 22,5 km/l,
o computador do 2.0 indicou apenas 3,1 km/l!
Isso mesmo, 626%. Vale reforçar que nesse se-
gundo trecho o trânsito estava tão intenso que
piorou a média do próprio híbrido.
Para entender melhor como a intensidade
do trânsito afeta o consumo, é preciso lembrar
que o pico de demanda de força num carro – in-
dependentemente de sua matriz energética –
ocorre no início de sua movimentação, seja ela
para a frente ou para trás. Não à toa, a primeira
marcha e a ré contam com os componentes
mais robustos de um câmbio.
ora motor, ora GErador Nos híbridos, esse
início de movimentação é feito prioritariamente
pelo motor elétrico. Se você pisar forte no ace-
lerador, o motor a combustão até liga e passa
a ajudar no fornecimento de força, mas pode
apostar: quem compra um híbrido automati-
camente começa a dirigir com o pé mais leve
- afinal, quem não gosta de ver o computador
de bordo registrando médias de consumo aci-
ma dos 20 km/l? E assim, de pé leve, o motor
a combustão só vai acordar se o nível de carga
da bateria estiver baixo. A bateria de tração,
aliás, é alimentada de duas maneiras: quando
o motor a combustão é ativado e nas desacele-
rações, fase em que a rolagem inercial do carro
faz com que a unidade de potência elétrica deixe
corolla híbrido
Ficha técnica
Preço: r$ 124.990
motor a combustão:
flex, diant., transv.,
4 cil. em linha, 1.798
cm
3
, 16v, 80,5 x
88,3 mm, 13,0:1,
101/98 cv a 5.200
rpm, 14,5/14,5
mkgf a 3.600 rpm
motor elétrico:
72 cv e 16,6 mkgf
Potência
combinada: 122 cv
câmbio: automáti-
co, cvt planetário,
tração dianteira
suspensão:
mcpherson (diant.) /
duplo a (tras.)
Freios: disco
ventilado (diant.) /
sólido (tras.)
direção: elétrica
Pneus: 225/45 r 17
dimensões: compr.,
435 cm; larg., 177,5
cm; alt., 145,5 cm;
entre-eixos, 270
cm; altura livre do
solo, 14,8 cm; peso,
1.445 kg; tanque,
43 l; porta-malas,
470 l
tEstE
a cElEração
0 a 100 km/h: 13,5 s
0 a 1. 000 m:
34,6 s – 153,8 km/h
rEtomada
D 40 a 80 km/h: 5,9 s
D 60 a 100 km/h: 7,6 s
D 80 a 120 km/h: 9,9 s
FrEnaGEns
60/80/120 km/h - 0 m:
14,2/25,5/58 m
consumo
Urbano: 20 km/l
Rodoviário: 18,4 km/l
custos
rEvisõEs r$ 3.353
Por fora, os altis são
idênticos. Pena que a
toyota mandou um XEi
Painel bicolor:
só pagando
à parte
Quadro de instrumentos digital, apenas no híbrido
sistema híbrido tem um motor 1.8 flex e dois elétricos