impressões ao dirigir | nissan micra/march
filho viveria a primeira experiência
a bordo de um Opalão.
Falemos um pouco mais sobre as
grandes estrelas desta reportagem.
Desculpem, Chico e Daniel, mas es-
tamos falando do Cruze bolha e do
Opala. Afinal, enquanto este serviu
à Stock por 15 anos (com carroce-
ria original de 79 a 86; carenagem
sobre o chassi de Opala de 87 a 89;
monobloco a partir da mecânica do
cupê de 90 a 93), aquele vem sendo
utilizado e atualizado pela categoria
desde 2001. Ao fim desta temporada,
gozará enfim de merecida aposen-
tadoria, dando lugar a outro carro/
chassi, ainda em desenvolvimento.
Um senhor de respeito O primei-
ro Opala que serviu à Stock Car, em
1979, tinha como base a configuração
250-S. Nela, o cultuado motor seis-
-cilindros em linha de 4,1 litros gera-
va 171 cv de potência e 32,5 mkgf de
torque, sendo gerenciado por câmbio
manual de quatro marchas. Pasmem:
esse motor serviu à Stock até 2002,
com atualizações que o levaram a
aproximadamente 250 cv.
Na Old Stock Race, o seis-canecos
ainda resguarda o bloco original e o
carburador de corpo duplo, mas re-
cebe uma dose extra de preparação
em distribuição, ignição, bobinas,
comando de válvulas e escapamento
(com duas saídas). O câmbio de cinco
marchas é herança da picape D-20.
Tudo para atingir 340 cv e 220 km/h
no fim da reta de Interlagos. Ah, e ele
bebe etanol, usando um tanque de 85
litros do Opala Comodoro.
Chassi e carroceria são originais,
incluindo suspensões (independente
com braços sobrepostos na dianteira;
eixo rígido com molas helicoidais na
traseira) e diferencial, mas as rodas
de fábrica dão lugar a um jogo de liga
leve aro 16 do Honda New Civic, cal-
çado por pneus radiais. Além disso,
o para-brisa usa vidro laminado, não
mais temperado, enquanto as demais
janelas (exceto a do motorista, aberta
reportagem | opala x crUze stock car
54 quatro rodas outubro