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sexta-feira, 27 de maio de 2022
Cenário Político-Econômico - ColunistasClique aqui para abrir a imagemClique aqui para abrir a imagemClique aqui para abrir a imagem
Autor: Anna FrançaPAPEIS AVULSOS - Cade aprova compra do Big pelo
Carrefour com poucas restrições Na quarta-feira (25) o
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)
aprovou por unanimidade a compra de lojas do Grupo
Big pelo Carrefour. A aprovação saiu com algumas
restrições, mas menos severas que as esperadas pela
empresa. Os conselheiros seguiram o parecer do
relator, que não identificou problemas concorrenciais
nos mercados de atacado e nos postos de revenda de
combustíveis. Entretanto, a transação pode criar um
poder exagerado no segmento de atacarejo (ou cash
and carry). O Carrefour é líder nesse mercado, operado
sob a bandeira Atacadão, e o Big ocupa a terceira
posição. O maior concorrente é a rede Assaí, dos
mesmos controladores do Grupo Pão de Açúcar. Por
isso, a aprovação do negócio pelo Cade exigirá a venda
de 14 unidades, sendo 11 atacarejos e três
supermercados, que representam 3,6% da rede e 6%
do faturamento do grupo Big. As unidades ficam em
nove cidades das regiões Sul e Nordeste.MERCADO DE CAPITAIS - Incerteza reduz
lançamentos de ações O Brasil não registrou nenhuma
oferta pública inicial de ações, ou IPO na sigla em
inglês, no primeiro trimestre deste ano. O aumento da
inflação global, o recrudescimento da Covid-19 na China
e as incertezas geopolíticas provocadas pela guerra na
Ucrânia provocaram um forte impacto nas bolsas de
todos os mercados em 2022, conforme estudo EY
Global IPO Trends. O levantamento feito pela
consultoria mostra que, após o mundo ter atingido níveis
recordes em operações de IPO em 2021, este ano até
começou bem em janeiro, mas a partir de fevereiro as
estatísticas mudaram. No primeiro trimestre, foram
realizados globalmente 321 negócios, equivalentes a
US$ 54,4 bilhões, queda de 37% em transações e 51%
em volume comparado ao ano anterior.