Clipping Revistas - Banco Central (2022-05-28)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

Revista Veja/Nacional - Capa
sexta-feira, 27 de maio de 2022
Banco Central - Perfil 1 - Reforma trabalhista

Parlamento, eu era do Executivo. Fui a prefeita que
mais fez creches e escolas em Três Lagoas, que
entregou casas a mulheres. Fui a primeira mulher a
governar minha cidade, a primeira vice-governadora, a
primeira a comandar a Comissão de Combate à
Violência contra a Mulher no Congresso, a ser
candidata à presidência do Senado e a ser presidente
da comissão mais importante, a de Constituição e
Justiça. É isso que é ser feminista para mim, não é
abraçar uma ou duas pautas. Eu me recuso a achar que
a esquerda tenha o direito de dizer que só mulher de
esquerda é feminista.


Como atraiu os empresários que declararam apoio a
seu nome? Eu já tinha boa relação com o empresariado
paulista porque busquei indústrias de São Paulo para
abrirem filiais em Três Lagoas — Metalfrio, Votorantim,
Klabin, Suzano, J&F. O fato de terem me escolhido só
aumenta minha responsabilidade e reafirma que
estamos no caminho certo.


APOSTA PRESIDENCIAL Quais são os prós e os
contras de Simone Tebet


PRÓS +


BAIXA REJEIÇÃO Apenas 16% dos eleitores afirmam
que conhecem a senadora e não votariam nela. É a
menor taxa de rejeição entre todos os presidenciáveis
ELEITORADO A EXPLORAR 78% do eleitorado não
conhece a senadora, o que, em tese, significa um
grande contingente com potencial para ser conquistado
na campanha eleitoral
VOTO FEMININO Tebet é a única mulher de um partido
competitivo na disputa pela Presidência (as outras são
Vera Lúcia, do PSTU, e Sofia Manzano, do PCB). As
mulheres (53% do eleitorado) são um dos segmentos
que mais rejeitam o governo Bolsonaro (50% têm
avaliação negativa da gestão)
NOME DE CONSENSO A senadora foi a única dos pré-
candidatos do centro democrático que conseguiu a
aprovação dos presidentes dos três partidos que
discutem candidatura única – MDB, PSDB e Cidadania


CONTRAS –


BAIXA VOTAÇÃO Desde que o seu nome foi lançado,
em novembro, nunca teve mais que 2% das intenções
de voto. No segundo turno, é a candidata menos
competitiva — tem 17%, contra 58% de Lula
PARTIDO RACHADO O MDB é dividido entre Lula,
Bolsonaro e candidatura própria. A sigla nunca
caminhou unida com seu candidato (Ulysses Guimarães
em 1989, Orestes Quércia em 1994 e Henrique
Meirelles em 2018).
POUCOS PALANQUES Nos dez maiores colégios
eleitorais, o MDB é favorito apenas no PA (Helder
Barbalho) e o PSDB tem chances em SP (Rodrigo
Garcia), RS (Eduardo Leite) e PE (Raquel Lyra)
EM CIMA DO MURO A senadora tem posições dúbias
em temas como aborto, indígenas e combate à
corrupção. Votou a favor da reforma trabalhista e do
teto de gastos, mas contra a privatização da Eletrobras.
Defendeu a cassação de Dilma, mas rejeitou o
afastamento de Aécio Neves (PSDB-MG) pelo STF

Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
Reforma trabalhista, Banco Central - Perfil 3 - Reforma
Tributária
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