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sexta-feira, 27 de maio de 2022
Banco Central - Perfil 3 - Reforma TributáriaÀ complicada missão de Tebet é Mmostrar-se viável
como alternativa da
terceira via, sendo que nomes com muito mais peso do
que ela fracassaratn ao tentar trilhar esse caminho. O
centro político chegou à ter doze pré-candidatos em
meados do ano passado, mas muitos caíram pela falta
de perspectiva cleitoral - como o presidente do
Gongresso, Rodrigo Pacheco (PSD), que mal conscguia
pontuar nas pesquisas. Outros sucumbiram, em parte,
potr seus próprios erros, ca20 do ex-juiz Sergio Moro,
que chegou a ter 10% de intenções de voto, mas
descobriu tardiamente que o partido responsável pela
candidatura, o Podemos, não tinha recursos para
bancar a empreitada. Para piorar à situação, cinco
meses depois, migrou para o rico União Brasil, onde
o68 caciques lhe fecharam a porta presidencial. Doria
também cometeu equivocos Ffatais, sendo o principal
deles confiar inicialmente sua campanha ao presidente
do PSDB, Bruno Araújo, que nunca se moastrou
simpático à candidatura do ex-governador e atuou nas
prévias a favor de Eduardo Leite.
A fragmentação do centro é apontada como um dos
motivos para que ninguém consceguisse atrair eleitores
que não querem Lula nfiem Bolsonaro. 'Não tem uma
imagem homogênca de um projeto da terceira via, então
não há como monopolizar esse eleitor', afirma o
cientista político Rafacl Cortez. Em paralelo, tanto Lula
quanto Bolsonaro, além de conscguirem cristalizar boa
parte de seus votos, vêm atuando para Lirar o espaço
da tereeira via, com gestos em direção ao centrao, à
exemplo da escolha do ex-tucano Geraldo Alckmin para
ser o vice da chapa do petista. Nos bastidores, em outro
movimento, ambos os favoritos tentam avançar em
acordos com partidos de centro. À lista incluíi MDB,
PSD e até o próprio PSDB, no qual uma ala passou a
defender o apoio a Lula já no primeiro tutrio.
QOutro grande desafio de Tebet será dizer com clareza
o que pensa sobre o país e o que pretende fazer. Sua
campanha prevê divulgar na quinta 2 uma prévia do
programa de governo,
claborado pelo ex-governador gaúcho Germano Rigotto.
À parte cconômica está sendo feita pela economista
Elena Landau, que participou do governo FHG.
Segundo ela, à asenda será focada em três pontos:
social, ambicntal e retomada do planejamento
orçamentário. Na primeira, à prioridade de médio prazo
é aumentar a produtividade do trabalhador investindo
em educação básica e ensino médio profissionalizante -
difcrentemente do PT, que, para Landau, priorizou o
ensino superior. No curto prazo, a ideia é retomar o
Bolsa Familia com as características que 'deram certo',
como pagar mais à quem mais precisa e condicionantes
para o recebimento. Na seara ambicntal, além de
revogar normas editadas por Bolsonaro, o plano é
fomentar uma agenda de economia de baixo carbono.
'Tsso atrai muito os jovens empresários e o
agroncegócio consciente, que não pode ser confundido
com o ilegal', diz Landau. À cconomista afirma ainda
que é preciso endutecer as regras fiscais desmontadas
por Bolsonaro, priorizar as reformas tributária c
administrativa (diferente da que está em discussão) e
criar um plano de privalizações. Landau não cita quais
cstaLais podem ser vendidas, mas Tebet deixou claro
que é contra a venda da Petrobras e já votou contra a
privatização da Eletrobras. 'Nós temos mais de quarenta
empresas a ser analisadas e mais de 100 subsidiárias.
As deficitárias, que não são de segurança nacional,
temos de privatizar', afirma a pré-candidata.
Contrariando o ceticismo geral e as previsões
pessimistas, Tebet tem mostrado habilidade e
persistência para avançar. Diplomática, já estendeu as
mãos a Doria e aposta nas inserções de TV à que o
MDB tem direito, na sesunda quinzena de junho, para
se tornar conhecida nacionalmente e, assim, pavimentar
o acidentado caminho do centro. Não será fácil. eAssuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 3 -
Reforma Tributária