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(Antfer) #1

AFONSINHO - Um raro fair-play


Banco Central do Brasil

Revista Carta Capital/Nacional - Colunistas
sexta-feira, 27 de maio de 2022
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Autor: AFONSINHO


O gesto de fair-play no jogo entre Fortaleza e
Fluminense, no domingo 22, pelo Campeonato
Brasileiro, caiu como um raio na transmissão televisiva


e nos comentários da mídia esportiva. 0 que deveria ser
uma manifestação normal precisou ser explicado em
detalhes para ser louvado como mereceu. Reflexo da
tensão dos dias atuais.

Aos dois minutos do segundo tempo, o atacante Moisés,
do Fortaleza, puxou o contra-ataque no exato momento
em que o zagueiro Nino, do Fluminense, pediu
substituição. O atacante do tricolor cearense teria toda
liberdade para avançar pela lateral, mas teve fair-playe
não partiu em direção ao gol.

O mais impressionante foi a atitude ter partido de um
jogador jovem - excelente, por sinal - e nas
circunstâncias do jogo, com seu time precisando muito
da vitória. Isso tudo, obviamente, não justificaria uma
decisão diferente. Mas não deixa de ser louvável o que
se viu em campo.

Sobre o jogo disputadíssimo, a vitória do tricolor carioca,
por 1 a zero, subverteu todas as estatísticas,
provocando a expressão desolada e curiosa do técnico
Juan Pablo Vojvoda.

Campeão cearense, o Fortaleza ocupa a 20a posição
na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro,
enquanto, na Libertadores, aparece em segundo lugar.
“Será que é preciso jogar mal para vencer?”, parecia
perguntar Vojvoda.

Do lado do Fluminense, o treinador Fernando Diniz,
outrora elogiado por promover um futebol de apuro
técnico, é agora criticado pelas posturas defensivas.

Ele mesmo reconheceu ter jogado pelo resultado
magro. E, no fim, contou com a sorte. Como dizia
Nelson Rodrigues, torcedor-símbolo do Flu, “sem sorte
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