Clipping Jornais - Banco Central (2022-05-29)

(Antfer) #1
Fábio Faria - O que está segurando crescimento de Bolsonaro é o preço
dos combustíveis

Banco Central do Brasil

Jornal Folha de S. Paulo/Nacional - Mercado
Sunday, May 29, 2022
Banco Central - Perfil 1 - Paulo Guedes

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Autor: Camila Mattoso, Marianna Holanda eJulio
Wiziack


Ministro das Comunicações e integrante da ala política
do governo, Fábio Faria (PP) diz acreditar que o maior
empecilho para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro
(PL) é a economia -mais precisamente, a alta nos
combustíveis.


"O que está segurando ainda é o preço dos
combustíveis. Mas, mesmo assim, ele [Bolsonaro] está
crescendo", afirmou, em entrevista à Folha na quarta
(25), antes de ser publicado o Datafolha mais recente.


Na pesquisa divulgada na quinta-feira (26), o ex-
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu vantagem
de 21 pontos percentuais sobre Bolsonaro, liderando
com 48% das intenções de voto no primeiro turno, ante
27% do principal adversário.


Diante dos sucessivos aumentos nos preços dos
combustíveis, Faria se une à ala do governo que


defende a adoção de subsídio para o diesel, como
forma de impedir uma eventual greve dos
caminhoneiros -que fazem parte da base eleitoral do
presidente. Para isso, defende utilizar R$ 15 bilhões do
lucro de R$ 44 bilhões da Petrobras, apesar de
reconhecer a resistência do ministro Paulo Guedes
(Economia).

Sobre negócios com o bilionário Elon Musk, que visitou
o Brasil a seu convite no dia 20 de maio, o ministro
afirma que a empresa do bilionário terá que participar de
licitação para prestar serviço no país.





O presidente tem condicionado eleições às sugestões
das Forças Armadas ao TSE (Tribunal Superior
Eleitoral). A eleição só vai ser limpa se a corte acatá-
las? Não posso falar pelo presidente. O que eu tenho
certeza é que o desejo dele é transparência nas
eleições. Ele não quer colocar as Forças Armadas lá
para fazer algo que não [seja dar] transparência. Não
posso ir contra ou a favor de nada, quero buscar
consenso. Chamaria as Forças Armadas, faria uma
grande reunião com o presidente, com o TSE, e abriria
ali uma audiência pública, para ver se dali sairia uma
fumaça branca. Ninguém quer ter eleição que possa
achar que o resultado não foi real. Até acreditei que o
TSE estava muito próximo de acatar as sugestões das
Forças Armadas, aí teve uma virada.

Não há mais prazo para mudar as resoluções deste
ano. Para todo mundo é bom pacificar esse assunto
para que a gente tenha processo eleitoral pacífico. Só
que muita gente contra o presidente fica torcendo para
que mantenha essa guerra para ver a confusão. Isso
tem ganhado força. Pessoas próximas ao TSE fazendo
com que dobrassem a aposta, o presidente também, aí
a gente não consegue chegar a um consenso.

As Forças Armadas estão mais próximas do Bolsonaro
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