O transporte estava a começar a se difundir de maneira mais generalizada. Tal como o
trenó, já conhecido no período da Pré-história em algumas regiões da Europa, e talvez na
Ásia Menor. Uma importante e indispensável revolução nos meios de transporte foi a
invenção da roda, datando seu uso em carroças de duas e quatro rodas, de forma
generalizada, em 3.000 a.C. A roda consistia em três peças de madeira sólida, estas
encaixavam-se umas nas outras e eram revestidas com pregos de cobre; giravam
juntamente com o eixo, e estes podiam ser fixados no corpo do veículo com tiras de couro.
O transporte por meio marítimo começa a surgir, de modo geral, antes do ano 3.000 a.C.
Embora fosse utilizado em algumas regiões no período pré-histórico, não se disseminou
pelas outras regiões. Os primeiros transportes marítimos caracterizavam-se primeiramente,
por jangadas e canoas. Evoluindo depois para barcos à vela, quando se começou a utilizar
o vento como força motriz deste tipo de transportes.
A produção do vidro é descoberta pelos egípcios, que conheciam a química para a
fabricação de uma pasta opaca de areia revestida com verniz: a faiança. Devido à
semelhança com a química do vidro, os egípcios acabaram descobrindo a forma de
produção do vidro transparente. Este podia ser fundido como o metal, o que permitia, ao
colocar varetas tubulares, ser moldado quando ainda quente, e até receber a forma de
vasos. Além disso, foi aplicado à imitação de pedras preciosas, que poderiam ser vendidas
a um preço mais acessível à classe média. Esta técnica foi também adotada na Fenícia.
Idade do Ferro
O início desta fase foi marcado por sucessivas invasões de territórios entre os diversos
povos. Assim, neste período inicial não houve uma evolução significativa. Mas após essa
limitação, começou um período de evoluções nunca antes
visto.
Uma importante inovação deste período foi a iniciação de uma
sistema fabril de cerâmica, entre os séculos V e VI a.C. Este
sistema fabril era executado por empregados, cada um
responsável por um ofício: um pintor, no início incumbida ao
próprio mestre de cerâmica, mas posteriormente passou a ser a
uma pessoa específica; um forneiro; quatro modeladores; e
também o proprietário. Provavelmente, este tipo sistema fabril
não foi somente aplicado à indústria de cerâmica, tendo-se
estendido também às outras indústrias. Essas indústrias
utilizavam, em grande escala, escravos. Apesar de também
existirem, embora muito pouco, artesões livres.
No campo da Matemática, foram descobertas muitas propriedades interessantes e
importâncias dos números. Um dos fatores que limitavam os cálculos nesse período, era o
não-conhecimento do sistema de notação numérica, onde eram utilizadas letras para
descobrir valores interligados, ou seja, as equações. Para a resolução de cálculos de
contabilidade usava-se o ábaco (recurso provavelmente inventado pelos fenícios). Foram
aprimorado cálculos geométricos, onde atribuiu-se a Pitágoras o Teorema de Pitágoras,