entre muitas outras propriedades. Descobriram, com grande influência dos gregos, os
valores aproximados de números irracionais, até então não descoberto por nenhuma
sociedade, e também como resolver equações de segundo grau descoberta feita por parte
dos babilônios. Estas descobertas de novas propriedades da geometria, ajudaram a
localizar planetas no céu, naves no mar e a dividir com mais precisão os relógios solares.
Além disso, no século III a.C., os matemáticos babilônicos estabeleceram um símbolo para
o número zero, aperfeiçoando o sistema babilônico. Entretanto, foi no campo da Geometria
que a matemática teve maior significado: foi sistematizada teoricamente, aplicou-se os
estudos anteriores sobre superfície curvilínea e foram aplicadas aos objetos reais feitos pelo
homem. Nesse século também foram trabalhadas as equações de terceiro grau e
produziram aproximações, embora pequenas, de razões trigonométricas, como números
irracionais e o valor de PI. Assim, astrônomos passaram a dedicar-se a calcular as distância
entre os planetas, seus tamanhos, entre outras coisas.
Devido às várias guerras que ocorreram na idade do ferro foram inventadas várias armas
entre essas armas está a catapulta, que permitia o arremesso de pedras de grandes
dimensões, sendo usada em várias funções durante as batalhas como a destruição de
muralhas do inimigo.
Os moinhos também foram inventados durante esta época. Eram máquinas complexas, que
convertiam movimentos horizontais rotatórios, e aumentavam a energia diminuindo a
velocidade. Eram feitos de madeira e alguns que apresentavam rodas dentadas (feitas de
metal).
Para a drenagem das águas, inicialmente foi inventado uma máquina de madeira na qual
podia-se elevar a água de dois a quatro metros e,
geralmente, impulsionada por uma força motriz humana.
O processo baseava-se na rotação de um moinho de
roda, adaptado com baldes que giravam junto com o
m o i n h o , re t i r a n d o a á g u a d o l o c a l d e s e j a d o.
Posteriormente, no século III d.C., foi inventado uma
máquina que apresentava bombas de drenagem d’água.
Estas eram constituídas com válvulas, cilindros e pistões,
num processo semelhante ao princípio pneumático da
bomba manual. Porém, não há registro da utilização
dessas invenções no período da Idade do Ferro, somente
registros posteriores. Isso deve-se, provavelmente,
devido à deficiência dos canos de chumbo ou do alto custo dos canos de bronze, nesse
período não era possível fundir o ferro apesar de ser possível forjá-lo, por isso não podia ser
utilizado.
A navegação, com a sua evolução, ficou dependente da Astronomia (ciência que estuda os
astros), onde os navegadores guiavam-se pela posição das estrelas. O estudo das estrelas
foi feito pelos gregos, que aproveitaram o conhecimento dos babilônios e egípcios. Os
navios tornaram-se maiores e mais rápidos, tendo os seus mecanismos de direção e
controles sido aperfeiçoados. Estes também passaram a ser utilizados com cada vez mais
frequência para atravessar o alto mar, ao invés de navegar no litoral. Uma outra revolução