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(Dbaptista) #1

especialista chineses, forçando-os a fornecerem o segredo. Na Europa, essa técnica só foi
descoberta no século XII, instalando-se uma indústria papeleira.


A técnica de impressão para estampagem em tecidos disseminou-se para várias regiões do
período medieval, tais como: Egito, Ásia Central, Pérsia e Japão. Esse processo, entretanto,
surgiu na Índia pouco antes do início da Idade Média. Este processo consistia em talhar um
bloco de madeira, sobre o qual se colocava tinta, pressionando-o de seguida sobre o
tecido. Eram padrões simples e repetitivos, que posteriormente, utilizando a mesma
técnica, foram aplicados à impressão em papel.


O moinho de vento também foi desenvolvido nesta época por volta do ano 650, tendo a
função de trituração de determinados produtos. Os primeiros e rudimentares moinhos de
vento, compreendiam uma alta torre de tijolos, com um sistema de asas verticais sobre um
eixo fixo. As asas tinham a função de transformar a força do vento em força mecânica para
ser possível a execução da trituração. Devido a sua arquitetura, só era possível a sua
utilização em locais onde o vento soprava continuamente em uma única direção.


Baixa Idade Média


Após um período de quase estagnação evolutiva, começam a ocorrer evoluções
significativas. A agricultura evoluiu de forma significativa, ocorrendo a substituição de
instrumentos antigos e rudimentares e o desenvolvimento de novas técnicas, aumentando o
excedente agrícola de ano para ano.


Uma das principais inovações foi a substituição do velho arado
de madeira ou de ferro pela charrua, que por ser mais pesado
fazia sulcos mais profundos na terra, possibilitando um maior
cultivo, para além de permitir a aragem de duros solos argilosos.
Outra inovação, foi a nova forma de atrelar os animais, através do
arreio mais rígido, e pela substituição da tração do boi pelo do
cavalo. O moinho de roda, passou a funcionar pela força
hidráulica ou animal, melhorando o poder de moer. Para além
destes novos instrumentos também começou a ser implantado a
técnica de rotação do terreno de plantação e de adubamento,
nos quais consistiam em deixar a terra sempre produtiva, estas
técnicas ainda são usadas no cultivo de produtos biológicos.


A indústria manufatureira também se expandiu, abrangendo artigos de madeira, osso, couro
e, principalmente, tecido de lã. Com a evolução desta indústria foram inventados novos
implementos para a produção: a roca e o fuso, que serviam para produção dos fios de
tecido, o tear, que consistia em um objeto horizontal movido a pedais e o pisão, cujo o
objetivo era reforçar os fios de tecido, apertando-os uns contra o outro. Estas invenções
surgiram por volta do século XIII, triplicando a produção, surgindo um próspero mercado
consumidor, onde houve a necessidade de uma organização para discutir-se os preços,
baseado nas qualidades dos produtos e possibilidades de mercado.

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