enviadas para os aparelhos de telefone ou de televisão, onde são novamente convertidos
em sons e imagens. A importância destes satélites de comunicação em relação às estações
terrestres, consiste no facto de que estes abrangem uma zona onde seriam necessárias
várias estações de repetição terrestres.
Os primeiros satélites artificiais de comunicação são
desenvolvidos na década de 60, estes eram equipamentos
eletrónicos dotados, porém, antes destes, haviam satélites
precários que baseavam-se na transmissão das ondas
recebidas da Terra por espelhos de alumínio, como o Echo I.
Estes novos equipamentos eletrónicos, consistem em mudar
a frequência das ondas recebidas para não haver
interferências e amplificar os sinais que chegam da Terra para
enviá-los à estação de destino.
Existem vários satélites de comunicação em operação, como o INTELSAT, o EUTELSAT e o
ASTRA. Para captar os sinais de um desses satélites, era preciso, a poucos anos atrás,
orientar a posição das antenas parabólicas para o satélite correspondente. Posteriormente,
inventaram equipamentos que possibilitaram a orientação automática das antenas
parabólicas para o satélite correspondente ao canal de televisão que se desejava assistir.
Atualmente, as antenas parabólicas revolucionaram-se muito, tendo cerca de um metro de
diâmetro, como a da SKY ou a da Directv. Um grande problema atualmente é que satélites
artificiais já ultrapassados quanto à tecnologia são abandonados na órbita terrestre,
agravando a quantidade de lixo espacial. E cada vez mais lança-se foguetes para colocar
satélites em órbita, criando assim uma rede de satélites ao redor do planeta.