Éeste o cenáriodo livro Rakushisha
(Cabana dos Caquis Caídos). Haruki,
brasileirodeorigemjaponesa,éilustrador
de livros e deverá ilustrar, em primeira
ediçãobrasileira,odiáriodopoetajaponês
Matsuo Bashõ, que escreveu Saga Nikki ,
ouo DiáriodeSaga.
No entanto, Haruki não irá sozinho.
Levará com ele, Celina, uma mulher
solitária,umpoucotriste,queeleconhece
de forma inusitadana estação do metrô.
Celinaéartista:costuraeborda bolsas,e
assim se sustenta. A história então se
desenrola,passando-se,oraaquinoRiode
Janeiro,oraemKyoto,numaalternânciade
temposeespaçosquedãoodinamismoda
narrativa edeixa a leitura extremamente
leveeagradáveldeler.
Mais que isso, no entanto, é a
linguagemusadaporAdrianaLisboa, que
encanta ainda mais. Uma linguagem
poética,deolharpreciso,quaseclínico,ao
descrever as particularidades de seus
personagens. Mais que apenas uma
viagem estranha, por um país estranho
(nosentidodeestrangeiro),nacompanhia
deum homemque ainda lhe é estranho,
Celina terá que reaprender a andar. Um
passoapósooutro,umpédiantedooutro,
nanovaescaladadasuavida.
Valemuitoaleitura!Sobreaautora:
Adriana Lisboa nasceu no Rio de
Janeiro,em 1970 .EstudouMúsicae
Literatura.
Obra:
Romances:
“Os fios da Memória” (RJ: Rocco,
1999 );
“Sinfonia em Branco” (RJ: Rocco,
2001 ),PrêmioJoséSaramago;
“Umbeijodecolombina”(RJ:Rocco,
2003 );
Contos:
Caligrafias( 2004 ).Paracrianças:
Língua de Trapos ( 2005 ), selode
Altamente recomendável da
FundaçãoNacionaldoLivroInfantil
e Juvenil e Prêmio de Autor
RevelaçãodaFundaçãoNacionaldo
LivroInfantileJuvenil.