Superinteressante - Edição 399 (2019-02)

(Antfer) #1
A “notíciA”
Jipe lunar chinês
não encontra
vestígios de que
americanos
foram à Lua

o que elA diziA
Fotos da última missão
chinesa de exploração
lunar confrmaram
o que seria a maior
enganação de todos os
tempos: não haveria
sinais de que os EUA
tivessem visitado a
Lua. Ofciais do Partido
Comunista chinês
teriam declarado que
as imagens vistas pela
TV seriam “fraude or-
questrada para enganar
o mundo”.

quAl É A VeRdAde
É tudo fake news, claro.
A inspiração veio da
missão chinesa Changíe
4, que fez o primeiro
pouso bem-sucedido
no “lado oculto” da
Lua. Mas, obviamente,
os chineses não acusa-
ram os EUA de fraude.
Pelo contrário. No
início da década, Yan
Jun, cientista-chefe do
projeto de exploração
lunar, afrmou que a
China encontrou, sim,
sinais das viagens dos
EUA para a Lua, com a
sonda Chang’e 2, que
voou a 15 km de altura
do solo lunar. AC

Não é bem


assim...
Histórias que
bombaram por
aí - mas não são
verdade

Uma música de Marvin Gaye, de 1965, dizia:
“How sweet it is to be loved by you” (“como é
doce ser amado por você”). As abelhas talvez
se identfquem com esse refrão. Pesquisado-
res da Universidade de Tel Aviv concluíram
que as fores produzem um néctar mais doce
que o habital quando detectam o zumbido
de abelhas se aproximando – como se ou-
vissem, mesmo. A dose exta de doçura é
uma estatégia de sobrevivência: ajuda a atair
esses insetos que, no processo de beber de

for em for, acabam fazendo a polinização
ente as plantas, garantndo sua reprodução.
Os cientistas expuseram prímulas ao
zumbido de abelhas e a sons artfciais que
simulam o ruído das polinizadoras. Em am-
bos os casos, bastaram tês minutos para
que as fores aumentassem o dulçor do seu
néctar em 20%. Já quando o som simulava
um morcego ou mosquito, a solução açucara-
da permanecia com o mesmo gosto. Ouvido
absoluto é isso aí. Alexandre Carvalho

Flores escutam o zum-zum-zum das abelhas


E produzem um néctar mais doce quando elas estão por perto.

Apegar-se às redes sociais não faz bem à cabeça – um distúrbio chamado fear of missing out
(“medo de fcar de fora”) aumenta a ansiedade e atrapalha o sono (leia mais na página 22). Mas de-
letar seu perfl talvez não seja a chave da felicidade, como descobriram pesquisadores australianos.
O estudo convocou 138 usuários do Facebook: metade foi orientada a se ausentar da rede por cinco
dias. O resto manteve a rotina. Os que fcaram de fora tiveram diminuição no nível de cortisol, hor-
mônio ligado ao estresse, mas também relataram menor satisfação com a vida. Para Eric Vanman,
líder do estudo, os voluntários não queriam se desconectar dos amigos. E bateu uma tristeza. AC

cortar o Facebook te deixa relaxado, mas insatisfeito


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