as Melhores fontes
na infância
prepare aquele almoço ou jantar
caprichado para o seu filho incluindo
algumas dessas proteínas.
-^ leite: a bebida
é uma excelente
fonte de
proteínas, cálcio e
vitamina d, ideais
para a saúde óssea
e a formação de todo
o esqueleto.
-^ carnes: Seja na versão bovina, suína
ou em aves, são excelentes fontes de
proteínas para os pequenos. Mas o
pediatra nelson douglas Ejzenbaum
faz um alerta: apenas versões
magras, sem gordura e que não sejam
embutidos trazem benefício.
-^ feijão: O acompanhamento
tradicional do arroz é rico em proteínas,
assim como outras leguminosas como
lentilha, ervilha, grão-de-bico e soja.
-^ ovos: Em especial a clara do ovo é
uma fonte boa de proteínas, mas deve
ser consumida com moderação.
- Peixes: Seja de água doce ou
salgada, ajudam a oferecer a
quantidade de proteína
necessária para as crianças,
além de serem ótimas
fontes de ômega 3.
-^ iogurte: as
crianças adoram e,
além das proteínas do
leite, ajuda na saúde
intestinal, servindo
como probiótico. prefira
as opções sem açúcar.
Manter o
equilíbrio
proteico na
alimentação
das crianças é
fundamental:
a falta de
proteínas
promove déficit
de crescimento,
mas o excesso
pode
contribuir para
a obesidade
e reações como vômitos e diarreia, deve-se
procurar um médico imediatamente e, pos-
teriormente, um nutricionista para orientá-lo
no tratamento dietoterápico.”
Outra dica diz respeito às proteínas ve-
getais, como o feijão e a lentilha. Para evitar
riscos, elas devem ser deixadas de molho um
pouco antes do cozimento, assim a digestão
pelo organismo dos pequenos é facilitada.
Quantidade diária
Adriana explica que a recomendação diá-
ria de proteína para as crianças é definida pe-
las “ingestões diárias de referência” (DRIS).
Atualmente, para ambos os sexos com ida-
de entre 1 e 3 anos, esse valor chega a ser de
1,05g/kg/dia de proteína. Já acima de 4 anos
até a idade da pré-adolescência, com 13 anos,
é de 0,95g/kg/dia. Por fim, para adolescentes
entre 14 e 18 anos, a quantidade sugerida pelas
DRIS é de 0,85g/kg/dia de proteína. Segundo
a nutricionista, a alimentação normal supre
as necessidades proteicas, a suplementação é
recomendada somente em situações de des-
nutrição e baixo ganho ponderal.
Já Bruna reitera que é importante seguir as
DRIS, pois o excesso de proteína pode causar
alterações renais na criança, que, apesar de
serem reversíveis, podem lesionar o órgão.
“Com o excesso de proteína, o rim precisa
trabalhar mais, ou seja, acaba sobrecarregan-
do sua função”, alerta.
controle da obesidade
Embora o excesso de proteína contribua
para fatores ligados à obesidade, segundo
Ejzenbaum, o que realmente previne a obe-
sidade infantil é o controle alimentar. “Evitar
doces, sucos de caixinha, alimentos proces-
sados, excesso de carboidratos, pratos de co-
mida desbalanceados. Em suma, alimentação
adequada previne obesidade”, defende. Para
Bruna, também é necessário oferecer todos
os tipos de alimentos para as crianças que
não possuem restrições, a fim de variar os
nutrientes e apresentar os alimentos a elas.
“Quanto mais colorido for o prato, melhor
será sua nutrição e seu interesse por desco-
brir novos alimentos”, afirma. rEc
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