lugar a um manual de seis marchas.
O quatro-cilindros aspirado passou
por mudanças discretas para alcan-
çar 158 cv e 17,8 mkgf — a versão de
rua gera 128 cv e 16,5 mkgf. A inje-
ção eletrônica foi trocada por uma
de competição, e o mapa prioriza
potência e força a altas rotações.
A preparação feita pelo especia-
lista gaúcho Alexandre Rheinlander
incluiu a retirada do ar-condiciona-
do, troca de coxins, bicos injetores
de maior vazão, filtro de ar de com-
petição e escapamento direto 4 em 1.
Os vidros laterais e traseiros deram
lugar a peças de policarbonato, qua-
se todo o acabamento interior foi
removido e o carro recebeu gaiola de
proteção, banco de competição com
cinto de seis pontos e equipamentos
para extinção de incêndio. O resul-
tado foi um carro que surpreendeu
por duas vezes na pista.
A aceleração de 0 a 100 km/h em
10,2 segundos foi apenas 0,4 segun-
do mais rápida que a do HB20 1.6 de
produção. A melhora nas retomadas
foi igualmente tímida, enquanto as
medições de frenagem foram preju-
dicadas pela ausência de ABS.
Pode parecer frustrante uma
evolução tão pequena de desempe-
nho, mas não é nas retas que o HB20
Motorsport brilha. Por isso levamos
ocompacto para a pista do Haras
Tuiuti, no interior de SP, onde suas
curvas de baixa, média e alta velo-
cidade fizeram o esportivo brilhar.
Mesmo com pneus de rua 195/55,
os 170 kg a menos deixaram o HB20
extremamente ágil. A direção é pe-
sada (não há assistência), mas di-
reta, e a calibragem da suspensão
deixou o hatch com um comporta-
AGRADECIMENTO AO HARAS TUIUTI mento bem neutro. No limite a tra-