por Robert Halfoun
Roiz de boi
Mineiro e quieto, Mário Portela virou
uma referência na cozinha de brasa
MÁRIO PORTELA É O QUE CHAMAMOS DE FIGURAÇA.
Gente boa que só, virou figurinha carimbada não só nos
eventos da moda que fazem churrasco ao vivo, mas também
em todo o segmento da gastronomia. E não só pela imagem
marcada pelas camisas floridas e o chapéu coco que não
sai da cabeça dele.
Mário é admirado pela charcutaria que faz, pelas carnes
que assa, pelos pratos mineiros que ele faz, sempre na
brasa. E, às vezes, em lugares pouco usuais como diante de
cachoeiras. “Eu adoro trilhas, essas coisas. Melhor se levar
comida, né?”, diverte-se.
Há coisas incríveis como o “caldoso roiz de boi”, que
pode ser feito com costela, rabo, peito, o que tiver na mão.
Ou com moela, com linguiça. Mario faz ainda empanadas,
bolinhos, ensopados, num estilão rústico-chique-saboroso
absolutamente encantador. E apetitoso.