60 | Sabor. club [ ed. 25 ]
Mais botecos!
Bares de todas as
idades, onde se come
muito bem, estão
em guia distribuído
de graça!
Adega Pérola, Bar Urca,
Bracarense, Bunda
de Fora, Café Lamas,
Pavão Azul, Belmonte,
Galeto Sat’s, Jobi, Lord
Bar, Café Gaúcho, Casa
Paladino, Triângulo das
Sardinhas, Bar do Omar,
Aconchego Carioca, Bar
da Portuguesa, Bar da
Frente, Cachambeer, Bar
da Gema e Bar do Momo.
Todos esses grandes
nomes da botcagem
carioca estão no guia
kƐĞŇƐÚŇƐ{ĞŹ±ĥ ́, lançado
pelos sócios do bar que
fez fama em São Paulo
ao reproduzir o espírito
botequeiro da Cidade
Maravilhosa. A obra foi
escrita pelo jornalista
Marcos Nogueira, com a
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sambista (e botequeiro!)
Moacyr Luz e da sua
mulher, Marluci Martins,
que fez as fotos para
o livro. Com um roteiro
separado em três grupos
(Zona Sul, Centro e
Tijuca e Subúrbio), cada
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introdutório, além de
dicas do que comer e
beber. kƐĞŇƐÚŇƐ{ĞŹ±ĥ ́
é distribuído de graça em
todos os bares da rede.
1
Adega Flor de Coimbra – Serve comida
farta e impecável (o cardápio é vasto),
num ambiente cheio de bossa, com
referências dos anos 1930, quando foi
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aqui não são permitidos “beijos ousados”.
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2
Casa Paladino – Na verdade é um armazém
que vende secos e molhados. Isto é, de
bacalhau e castanhas a todo tipo de bebida.
Nas mesas, entre as prateleiras e cristaleiras
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omeletes são famosos (peça a recheada com
bacalhau). O sanduíche triplo, com provolone,
ovo e presunto no pão francês é uma
instituição do lugar.
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3
Casa Villarino – Foi aqui, num ambiente
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mármore e cadeiras estofadas com couro
vermelho, que Tom Jobim e Vinicius de
Moraes se conheceram. A visita, no entanto,
não é obrigatória apenas pelo aspecto
histórico mas também pelos bolinhos de
aipim com carne-seca, pela feijoada e pelo
sanduíche de lombinho defumado.
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4
Cosmopolita – O bar/restaurante
num casarão na Lapa é onde nasceu o
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era cliente habitual do lugar e até hoje
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vermelhinho por dentro.
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5
Bip Bip – Choro, bossa nova e samba de
domingo a domingo nesse tesouro de
Copacabana. Aqui, são os músicos (sempre de
primeira) que ocupam as mesas e o clientes
entram e saem do diminuto lugar apenas
para pegar cerveja na geladeira – não há
garçons! Quando a música para, vem o estalar
de dedos, para não incomodar a vizinhança.
Quem aplaude leva bronca do Alfredinho,
o adorável dono do lugar.
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6
Pavão Azul – O jornalista Antônio Maria
adorava o Pavão, assim como a legião
de fãs que se esparrama pela calçada
para comer bolinho de bacalhau, arroz
com camarão e pastel bem feito. Tudo
acompanhado com cervejinha gelada.
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7
Adega Pérola – Não era para ser mas
se tornou o primeiro bar de tapas do
Rio, com uma vasta sorte de petiscos
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rollmops, rolinhos de sardinha crua e
fermentada com cebola. Só para iniciados.
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8
Adonis – O choque daqui, com
serpentina antiga é lendário.
Na mesa, bacalhaus inesquecíveis e uma
rabada que é motivo de peregrinação
às quartas e aos sábados.
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9
Bar do Jóia – A casa do Seu Jóia,
assim com acento, chegou a fechar,
depois que ele morreu. Mas reabriu logo,
pelas mãos dos amigos. Rio Antigo na
veia, com uma suculenta especialidade
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arroz e farofa de ovos. Tão marcante
quanto as paredes decoradas com
pôsteres do Botafogo e fotos
de mulheres nuas.
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10
Armazém Senado – Há 111
anos vendendo cerveja,
cachaça da carta com 50 rótulos e
vinho. A casa não tem cozinha, tem
empadinhas que chegam prontas,
para acompanhar a bebericagem.
Aos sábados tem roda de samba.
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11
Armazém S.Thiago – Se estiver
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pergunte pelo Bar do Gomez. É assim que
ele é conhecido por aqui, por causa do
dono, o espanhol José Gomez Contorna.
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receitas dos bolinhos de virar a cabeça.
Assim como o mobiliário da casa, bem
preservado, desde a sua inauguração
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12
Bar Lagoa – Em ambiente art-decó,
em frente a vistosa Lagoa Rodrigo
de Freitas, é famoso pelo folclórico mau
atendimento, dos garçons que estão
lá desde a inauguração. Não estressa
quando eles ignorarem você, sedento
por um chope ou pela ótima culinária
de origem alemã servida aqui.
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