LINUX: usando LINUX: usando o terminalo terminal
LINUX: usando o LINUX: usando o termiterminalnal
COMANDOS
No início, todos os sistemas
operacionais usavam apenas in-
terfaces de modo texto. Antes
do Windows, existiu o DOS e,
antes do KDE, Gnome e todas as
outras interfaces que temos
atualmente, o Linux tinha tam-
bém apenas uma interface de
modo texto.
A diferença é que no Linux a
interface de modo texto evoluiu
junto com o restante do sistema
e se integrou de uma forma bas-
tante consistente com os aplica-
tivos gráficos. Quanto mais
você aprende, mais tempo você
acaba passando no terminal;
não por masoquismo, mas por-
que ele é realmente mais prá-
tico para fazer muitas coisas.
Você pode chamar qualquer
aplicativo gráfico a partir do
terminal; na maioria dos casos
o comando é o próprio nome do
programa, como "konqueror"
ou "firefox". Os atalhos para
abrir os programas, itens nos
menus, etc., podem mudar de
lugar, mas os comandos de
texto são algo mais ou menos
universal, mudam pouco
mesmo entre diferentes
distribuições.
Por exemplo, para descom-
pactar um arquivo com a
extensão.tar.gz, pelo termi-
nal, você usaria o comando:
Aqui o "tar" é o comando e o "-
zxvf" são parâmetros passados
para ele. O tar permite tanto
compactar quanto descompac-
tar arquivos e pode trabalhar
com muitos formatos de
arquivos diferentes, por isso é
necessário especificar que ele
deve descompactar o arquivo
(-x) e que o arquivo está com-
primido no formato gzip (z). O
"v" é na verdade opcional, ele
ativa o modo verbose, onde ele
lista na tela os arquivos
extraídos e para onde foram.
Se você tivesse em mãos um
arquivo .tar.bz 2 (que usa o
bzip 2 , um formato de compac-
tação diferente do gzip),
$ tar - zxvf arquivo.tar.gz
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