você usa o sistema como administrador (equivalente ao
root) por padrão e muitos programas não funcionam
corretamente quando você tenta usar uma conta sem
privilégios especiais. No Linux é o contrário, você usa o
sistema com um login de usuário e os programas são
projetados para funcionar desta forma. Apenas os
utilitários de configuração e alguns programas para
tarefas específicas precisam ser executados como root.
Isso faz com que o sistema seja fundamentalmente mais
seguro.
Um argumento comum é que não existem muitos vírus,
worms e trojans para Linux porque o sistema é menos
popular. Porém, nos servidores, o Linux já é mais usado que
o Windows e mesmo assim os casos de problemas de
segurança continuam sendo mais raros. Segundo a
Netcraft, quase 70% dos sites da internet rodam sobre o
Apache, a grande maioria deles sobre o Linux, enquanto
apenas 20% rodam sobre o IIS da Microsoft. Mas, mesmo
assim, é muito mais comum termos notícias de problemas
de segurança no IIS do que no Apache:
Voltando às permissões, clicando sobre as propriedades de
qualquer arquivo no Konqueror você verá uma janela com
três menus de seleção, que permitem ajustar individual-
mente as permissões para o dono do arquivo, para usuá-
rios que façam parte do mesmo grupo e para os outros,
que inclui todo mundo que tenha acesso ao sistema.
Cada um dos campos aceita três possibilidades: "negado",
http://news.netcraft.com/archives/ 2005 / 10 / 04 /october_
2005_web_server_survey.html
campo "É executável". Esta é
uma daquelas diferenças
fundamentais entre o Linux e o
Windows: o sistema não decide
quais arquivos são programas
pela extensão, mas sim pelas
permissões. Isso aumenta
bastante a segurança do
sistema, mas por outro lado
causa um pouco de dor de
cabeça em algumas situações.
Sempre que você baixar um
"pode ler" e "pode ler e
escrever". Por default, o dono é
o único que pode ler e escrever,
os demais (grupo e outros)
podem apenas ler o arquivo,
mas sem modificar.
No caso dos arquivos, existe
uma quarta permissão que é o
38 Guia do Hardware.net Tutorial - LINUX: usando o terminal