veio-lhe à cabeça a imagem de João Pedro com as calças na mão e foi demais, rebentou a rir muito
alto, sem parar, descontroladamente.
— Tu ris-te... — lamentou João Pedro, com um meio sorriso desconsolado.
E André, com lágrimas nos olhos, tentando recompor-se do riso alarve que concentrara o
restaurante na sua pessoa, pensou que só havia uma coisa a fazer para corrigir tão inconveniente
desconsideração pelo sofrimento de João Pedro: carregar no vinho.
O almoço não levou a nada, bem entendido. De qualquer modo, João Pedro necessitava sobretudo
de desabafar. E embebedou-se, claro está.