porque por séculos esse Patrimônio
da Humanidade foi tomado pela
floresta e ainda hoje parte de suas pi-
râmides parece morros com árvores.
Leve água e protetor, afinal andar na
selva úmida não é tarefa fácil, mas é
recompensador.
Ainda da Guatemala pode-se
comprar a passagem do ônibus que
faz a travessia até o México e de lá o
melhor caminho é rumo à península
de Yucatán, famosa por suas praias
paradisíacas, entre as mais conhecidas
Cancún. Contudo nosso destino foi
outro e rumamos para Tulum, ver
suas lindas praias, admirar iguanas
andando livremente nos hotéis e ainda
fotografar ruínas de tirar o fôlego.
Lembre-se que cidades do litoral são
mais turísticas e os preços maiores,
por isso é bom avaliar quanto tempo
ficar por lá e o quanto se pode gastar.
Ao chegar ao México o roteiro fica
variado, afinal o país é grande e há
uma diversidade de destinos que pre-
cisam ser avaliados. Muita gente opta
pelo litoral Atlântico, mas fizemos
uma viagem pelo interior, mais cul-
tural e barata. As ruínas de Palenque,
a espetacular e conturbada região de
Chiapas, com a colonial e saborosa
cidade de Sán Cristobal de Las Casas,
famosa por seus doces e com muitas
opções de carnes e cervejas, são uma
boa opção, mas longe de ser a única.
O interior do México é riquíssimo
e fácil percorrer de ônibus. É só chegar
ao terminal e comprar sua passagem,
normalmente mais barata que as do
Brasil. No México eles aceitam facil-
mente o cartão de crédito internacio-
nal emitido pelos bancos brasileiros.
Só não esqueça das taxas cobradas
depois na fatura.
Nossa viagem terminou na linda e
caótica Cidade do México. Por menos
de R$ 100 pode-se hospedar em hos-
tels bem localizados, andar de metrô
por apenas R$ 1 e conhecer museus
famosos por R$ 15. O México é barato
para o mochileiro que sabe econo-
mizar e muitas opções podem ser
negociadas, ainda mais se a viagem for
feita em grupo ou em casais.
Em relação ao câmbio fique de
olho se é melhor levar reais ou dólares
(que são mais fáceis de negociar), mas
nunca troque seu dinheiro nas casas
de câmbio do Brasil pelas moedas
locais. É perder dinheiro na certa!
PRESTE ATENÇÃO:
Museu Frida Kahlo
Para quem é fã da famosa pintora vale
a pena conhecer sua antiga casa, seu
ateliê e suas obras. Mas veja o melhor
horário pois há filas de 1 hora e aos finais
de semana o preço aumenta. Melhor
se programar e, para valer a pena, as-
sista o filme que conta a sua vida. Está
disponível no Netflix.
Túmulo do Chaves
Incrivelmente não há nenhum museu do
Chaves na Cidade do México. Mas para
os fãs vale uma visita aos cemitérios
onde estão Professor Girafales, Seu
Madruga e Chaves. O cemitério que está
enterrado Bolaños é privado e Florinda
Meza proibiu visitas, mas com alguns
macetes e o jeitinho brasileiro ainda se
pode conhecer.
Chichén Itzá
Talvez a mais famosa ruína Maia, Chi-
chén Itzá fica na Península de Yucatán,
no México, e muita gente combina a
viagem para Cancún com uma passada
por lá. Não faça a visita sem um guia,
pois andar pelas construções e enten-
der a política, a religião, os sacrifícios
e tudo o que envolvia essa sociedade
não tem preço. Faça a visita guiada em
grupo e economize.
Cenotes
Há muitos cenotes no México e muitos
deles são gratuitos. Ver aquele grande
buraco com uma água cristalina dentro
é lindo e intimidador. A maioria deles
pode ser acessado e o pessoal curte
mergulhar nesses antigos locais sagra-
dos maias.
Alimentação
A comida guatemalteca e mexicana
são excelentes, sem falar nos famosos
tragos de Tequila e Mezcal. Prove tudo,
sem frescuras, desde deliciosos burritos
até escorpião e chapulines, os famosos
grilos vermelhos salgados que se
come de aperitivo. Abra uma Corona e
aproveite!
TURISMO / CULTURA
GUIA RÁPIDO
DEZEMBRO 2019 | REVISTAVOX.COM 25