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ALIENAÇÃO PARENTAL
A questão da alienação parental é uma das coisas mais delicadas de serem debatidas. Em minha
opinião, ela deve ser avaliada caso a caso, pois não é possível ter um tratamento só para histó-
rias de vida diversas. De qualquer forma, achei muito elucidativa a entrevista que a Psique fez
com a psicóloga e advogada Alexandra Ullmann, na edição 155. Pelo fato de ela conhecer todos
os lados da questão, tanto a legislação quanto a necessidade de orientações psicológicas para
todos os envolvidos, acho que ela merece ser ouvida sobre o assunto. Logo de início, esclarece
sobre a lei, dizendo que ela foi criada com o objetivo único de preservar e garantir às crianças
odireito de convivência com ambos os genitores e suas famílias extensas, mas a legislação é
FREQUENTEMENTEALVODEACUSA¥ÜESDEPROTE¥ÎOÌA¥ÎODEPEDØlLOSEABUSADORESSEXUAIS
Roberto Santos, por e-mail
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LIMITES DA MENTE
!CHEI DESAlADOR O ARTIGO PUBLICADO NA
edição 155, a começar pelo título: “Quais
são os limites da mente?”. Certamente, essa
é uma das perguntas que a humanidade
MAISFEZAOLONGODESUATRAJETØRIA!lNAL
ohomem vive em busca de respostas que
AINDANÎOTEMOCONHECIMENTOSUlCIEN
te para obtê-las. O texto diz que “é válido
salientar e determinar parâmetros que
a mente humana possui para quaisquer
que sejam os limites da mente e que tais
limites sejam desenvolvidos através da
capacidade intelectual e prática. Podemos
chamar isso de inteligência”. Mas a coisa
não é tão fácil assim, pois surgem alguns
questionamentos: o que faz uma pessoa
ser mais inteligente que outra? Quais são
os limites da mente? Dá para aumentar
opoder da mente? Essas três perguntas,
conforme diz o texto, estão dentro de um
só conceito: o que é inteligência? Por isso
EUDISSEQUEERADESAlADOR
Júlio César Alencar, por e-mail
ACONTECE
IDOSOS QUE SE
PREPARAM PARA A
MORTE VIVEM MELHOR
Preparar-se para a morte é viver
de uma forma mais digna. Uma
pesquisa desenvolvida por Gabrie-
la Machado Giberti, do Instituto
de Psicologia (IP) da Universida-
de de São Paulo (USP), realizada
com idosos com mais de 80 anos,
apontou que ignorar a morte ou
tratá-la como tabu provocam so-
frimento durante o envelhecimen-
to. De acordo com a pesquisado-
ra, os entrevistados abordaram o
tema com naturalidade. Entre os
tópicos, dois chamaram atenção:
as noções de corporeidade e de
temporalidade. “A relação que o
idoso mantinha com seu corpo de-
vido às perdas ocasionadas pelas
condições de saúde (corporeida-
DE EREmEXÜESACERCADOPASSADO
do presente e do possível futuro
encurtado (temporalidade). Tais
pensamentos faziam parte do en-
tendimento sobre a velhice, o sig-
NIlCADODAMORTEEOSENTIDODA
vida”, relata Gabriela. A pesquisa
“A única certeza da morte é a vida:
investigação fenomenológica so-
bre idosos que se preparam para
a morte” foi trabalho de mestrado
de Gabriela, com orientação da
professora Helena Rinaldi Rosa,
do Programa de Pós-Graduação
em Psicologia Escolar e do Desen-
volvimento Humano do IP.
Fonte: Jornal da USP
NOTÍCIA
EM BUSCA DE CORAGEM
Apesar de todos nós sermos atingidos
por momentos de fraqueza, uma das ca-
racterísticas mais imprescindíveis para
que se consiga viver da maneira mais fa-
vorável possível é a coragem. Por mais
difícil que possa parecer. Por isso, gostei
tanto da entrevista publicada no número
153 da revista, com a orientadora pessoal
e psicóloga transpessoal, Wanessa Mo-
reira. Chamou minha atenção um ques-
tionamento dela: “É preciso ter coragem
para sair do automatismo que vivemos.
Ficamos muito mais em sonhos do que em
prática. Sofremos em pensar o que poderia
ser e não colocamos em prática para,
efetivamente, ser”. É a mais pura verdade.
A chamada zona de conforto, frequente-
mente, nos rouba a graça do voo, de tentar
alguma coisa nova e diferente em nossas
VIDASATÏMESMOPARAlCARMAISPRØXIMO
de atingir a felicidade ou algo parecido.
Marina Castro e Souza, por e-mail
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