NA ONDA DA
ALIMENTAÇÃO
NATURAL
Em vez de ração, há quem prefira um
pote de comida fresca e sem aditivos.
Será que tem problema?
S
ustentabilidade, ideologia,
bem-estar animal... Não
importa o motivo, o fato é que
cresce o número de tutores
que buscam dar alimentos não
industrializados aos seus bichos.
A tendência divide opiniões no
meio veterinário. Afinal, a ração
é desenvolvida para atender às
necessidades nutricionais de
uma maneira equilibrada. Mas
esse argumento não convence
todo mundo. Para quem trocar
o produto pronto pelo caseiro,
é fundamental disponibilizar
todos os nutrientes importantes:
proteína, carboidrato, gordura,
vitaminas, minerais, além de
fibras. Com um detalhe decisivo:
as quantidades variam de
acordo com a espécie, a raça, o
peso e a idade do animal. Para
a zootecnista Aline Conceição
Almeida, da Universidade Federal
Rural do Rio de Janeiro, desde que
seja balanceado e montado por
um profissional, o cardápio mais
natural pode servir do ponto de
vista da digestão e da absorção
de nutrientes. E compensar até
financeiramente: para animais de
até 10 quilos, a professora estima
que a refeição feita em casa pode
sair mais barata do que uma ração
superpremium do mercado.
- Produtos com cafeína
- Chocolate
- Bolos
- Coberturas com glacê
- Biscoitos
- Pães
- Produtos industrializados
que contenham adoçantes
como sacarina, aspartame
ou xilitol
ALIMENTOS
BEM-VINDOS
Legumes cozidos al dente são
uma boa pedida para o menu
ALIMENTOS
PROIBIDOS
Eles aumentam o risco de
alergia e problemas digestivos
- Brócolis
- Couve
- Chuchu
- Cenoura
- Abóbora
- Berinjela
- Milho
- Carnes (bovina,
suína e aves) - Vísceras
ATENÇÃO: TODOS ESSES ALIMENTOS PODEM SER CONSUMIDOS, MAS EM QUANTIDADES
ESPECÍFICAS, QUE DEPENDEM DO TAMANHO, DA RAÇA E DA IDADE DO ANIMAL
SAÚDE É VITAL • SETEMBRO 2019 • 13