Quando entrou na White
Martins, ainda estagiário, há 22
anos, Marcelo Campinho, de
44 anos, já sonhava em ocupar
o cargo máximo na empresa.
“Sabia da tradição da compa-
nhia em promover jovens. Cerca
de 30% do comitê gerencial é
formado por pessoas que eram
estagiárias.” De lá para cá,
foram 12 promoções até que ele
chegasse ao cargo atual, em
que comanda 1 600 funcionários
na empresa de gases indus-
triais e medicinais. “Temos que
administrar nossas carreiras:
toda vez que me sentia na zona
de conforto, pedia para mudar
de área.” No início, a ansiedade
do jovem que cursava enge-
nharia química na Universida-
de Federal do Rio de Janeiro
acabou atrapalhando. “A mania
de querer tudo muito rápido
pode frustrar os profissionais.
Por isso, é importante ter metas
e resiliência.” Além disso, ele
também teve dificuldades para
trabalhar em equipe. “Respeitar
o ritmo de cada um foi uma das
lições ao longo desses 22 anos
de empresa.” Para Marcelo,
escolher uma empresa flexível
é fundamental para quem quer
construir uma carreira no mes-
mo lugar. “Sinto como se tivesse
trabalhado em 12 companhias
diferentes. A possibilidade de
atuar em várias áreas motivou
meu desenvolvimento.” Anual-
mente, a White Martios realiza
dois processos de estágio e con-
trata cerca de 60 estudantes.^PENSANDO ALTO
MARCELO CAMPINHO, DIRETOR
EXECUTIVO DA WHITE MARTINS56 | AGOSTO DE 2016 | VOCÊ S/A
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