DANOS NOS RINS
Males como o diabetes, a pressão alta e a obesidade
debilitam o organismo, especialmente os rins, que
costumam sofrer por anos em silêncio. O teste que
mede os níveis de creatinina checa a saúde do órgão.
- O PERIGO “Quanto mais elevada for
a creatinina no sangue, menor o grau de
funcionamento dos rins”, garante Fabiana. - SINTOMAS^ Quando os rins falham, o primeiro
sinal vem na urina — fi ca pálida ou amarelada
demais, pode conter sangue ou aparecer espumosa.
As idas ao banheiro aumentam, sobretudo durante a
noite. Os membros tendem a inchar e é possível ter
fadiga, sabor metálico na boca e dor nas costas.- ATENÇÃO A periodicidade do teste de
creatinina deve ser mais rigorosa na presença
de risco para doença renal crônica. Entram
na lista: portadores de hipertensão,
diabetes e doença cardiovascular;
obesos, tabagistas, pessoas com
histórico familiar e os que fazem uso
contínuo de medicamentos
nefrotóxicos ou de suplementos
FOTOS, SHUTTERSTOCK proteicos sem orientação.
- ATENÇÃO A periodicidade do teste de
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ALTERAÇÕES NA TIREOIDE
A bagunça causada pelas desordens nessa
glândula, que regula o ritmo metabólico do
organismo, é tamanha que só mesmo o exame que
dosa as taxas de TSH — o hormônio estimulante
da tireoide — pode dar um norte para o médico
e o paciente quanto à conduta a ser adotada.
- O PERIGO Como os hormônios da tireoide
fazem as células trabalhar e garantem que tudo
funcione corretamente no corpo, quando há algum
desequilíbrio, o metabolismo dos órgãos é afetado. - SINTOMAS Cansaço excessivo, dores
nas articulações e nos músculos, aumento do
colesterol, intestino lento, alterações no
crescimento e ganho de peso sem explicação
podem ser sinais de hipotireoidismo. Já o
hipertireoidismo causa emagrecimento,
sensação de coração disparado,
intestino solto, agitação e insônia. - ATENÇÃO O exame é indicado
mediante histórico da paciente
ou suspeitas. Independentemente
de sintomas, deve ser realizado por
mulheres com mais de 40 anos.
da questão
Você não precisa se
desesperar e cobrar o seu
médico com urgência sobre
esses exames. Mas fique
atenta ao estado geral de sua
saúde e se faz parte de
algum grupo de risco.
DEPÓSITO DE FERRO
Todo mundo sabe que a defi ciência desse mineral
é a causadora da anemia. Mas vale ressaltar que
há uma condição clínica, a hemocromatose
hereditária, que leva o organismo ao outro extremo
— o acúmulo. “Trata-se de uma predisposição
à absorção maior do nutriente do que o organismo
é capaz de eliminar. Assim, há o aumento do
ferro circulante no organismo e um acréscimo
do depósito dele em algumas áreas”, explica Hélio.
- O PERIGO O maior risco é o dano aos órgãos
e tecidos. Podem ocorrer alterações no coração
e na tireoide, doença hepática (fígado),
escurecimento da pele e problemas reprodutivos
(disfunção erétil, nos homens; amenorreia
ou fl uxo menstrual irregular, nas mulheres). - SINTOMAS^ Sensação de fadiga e
fraqueza, alteração do tom da pele, dores
nas juntas, dor de cabeça e, em alguns casos,
aumento do fígado. Quem tem pessoas
com a doença na família não deve pensar
duas vezes antes relatar ao médico. - ATENÇÃO Você pode estar dizendo: “Mas
eu nunca ouvi falar de depósito de ferro... Será
que existe mesmo motivo para preocupação?”.
Bem, no Brasil ainda não há levantamento, no
entanto na Alemanha, por exemplo, já é sabido
que o problema é mais comum que a anemia.
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D
Também conhecida como hipovitaminose D pode
acometer mais de 90% das pessoas, dependendo
da região em que vivem e a época do ano. Em
geral, não existem sinais de défi cit de vitamina D.
- O PERIGO “A carência crônica pode levar
ao raquitismo e à defi ciência de crescimento na
infância e ao desenvolvimento de osteopenia e
osteoporose, além de fraqueza muscular, na fase
adulta”, diz Fabiana Gouveia Alves Tabegna,
nefrologista do laboratório Fleury Medicina e Saúde
(SP). E não acaba aí. “Estudos demonstraram ainda
a associação entre hipovitaminose D com doenças
cardiovasculares, diabetes, alterações autoimunes
e até alguns tipos de câncer. São necessários mais
estudos, mas o alerta é válido”, observa a expert. - SINTOMAS Gripe, fraqueza, psoríase, doença
renal crônica, diabetes, asma, doença periodontal,
insufi ciência cardíaca, esquizofrenia e depressão. - ATENÇÃO Os principais grupos de risco incluem
idosos, obesos, grávidas, lactentes, portadores de
osteoporose e de doença renal ou hepática e os
portadores de síndromes de má absorção intestinal.
Também devem fi car atentos os indivíduos em uso
crônico de medicamentos que interferem no
metabolismo da vitamina D, como corticoides,
anticonvulsivantes e antifúngicos, e aqueles
em condições que limitam a exposição solar.
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