CLÁSSICAS
Pioneira da era
eletrônica
Yashica Electro 35
Fotos:
Mário Bock
A Electro 35 vinha
acompanhada da
lente fixa Yashinon
45 mm f/1.
m 1966, época em que a
Yashica lançou a Electro 35, não
havia computadores pessoais,
muito menos chips. Mas os japoneses já
ensaiavam alguns passos em direção ao
sistema computadorizado
ao equipar a câmera com
um “cérebro eletrônico”,
como eram chamados
os circuitos inteligentes
que controlavam a
exposição automática
e o funcionamento do
E
Inovadora como
câmera básica, ela
oferecia exposição
automática,
obturador por
controle eletrônico,
acabamento
primoroso e um
design avançado
para a época
obturador. Em pouco tempo, ela se tornou
a melhor opção entre as câmeras voltadas
para iniciantes em fotografia, superior a
modelos parecidos da Canon. Atraente
por fora e excelente por dentro, ela tem o
mérito de ser aclamada como a “mãe” das
modernas câmeras eletrônicas.
Na Electro 35, a Yashica usou um
circuito integrado com transistores
encapsulados com silicone, muito
avançado para a época. Tão moderno
que a câmera vinha com uma plaqueta
ornamentada com o desenho
esquemático de um átomo, uma
referência à avançada tecnologia nuclear,
em voga naquele período. O obturador
eletrônico permitia o disparo prolongado
de até 30 segundos, recurso que não
existia nas câmeras mecânicas.
Ela oferecia apenas a exposição
automática com prioridade de abertura,
recurso semelhante ao das câmeras atuais.