CLÁSSICAS
O DESAFIO DO
TELÊMETRO
Até o final de 2019, a cada
edição de Fotografe, uma
câmera que marcou época na
fotografia será destacada nesta
seção com um breve histórico.
Ao mesmo tempo será lançada
a caneca da Coleção Câmeras
Clássicas com o modelo do
mês. Para adquirir esse produto
exclusivo, acesse: http://www.colecao
camerasclassicas.com.br.
Conheça a coleção
Apesar de ser uma câmera
básica, a Electro 35 vinha com o
sistema de foco por telêmetro, usual
nas rangefinder da época, visível no
visor como uma “mancha” amarela.
Quando a objetiva está desfocada,
enxerga-se uma imagem dupla. Deve-
-se então girar o anel de foco até que
as duas imagens coincidam, formando
uma só – o que indica foco perfeito.
Não é preciso dizer que os fotógrafos
iniciantes tinham grande dificuldade
em regular o telêmetro, um sacrifício a
cada novo enquadramento.
Um pouco mais tarde, a Yashica
lançou o modelo Electro 35 MC
(menor que a Electro 35) na qual
o telêmetro foi substituído por um
sistema por zona com três símbolos
- busto, pessoas e montanha –
visíveis no visor. Bem mais prático,
mas nada que se pareça com a
eficiência do telêmetro, desde que
corretamente usado.
O foco por telêmetro era
operacional mesmo em situações
de baixas condições de luz e dava à
Electro 35 uma nitidez comparável a
das câmeras profissionais. Também
favorecia o uso com pouca luz a
excelente luminosidade da objetiva
f/1.7, os indicadores luminosos
de exposição, mais uma grande
novidade, a iluminação própria
do contador de exposição, que
acumulava também a função de
indicador de carga da bateria.
Após o lançamento, a Yashica
Electro 35 ganhou novas versões com
algumas mudanças em relação ao
original, como os modelos G (1968),
GS, GT (1970), GSN e GTN (1973).
Ela durou até 1975, quando perdeu
espaço e interesse no mercado com
o surgimento das câmeras compactas
eletrônicas com autofoco.
versões
A Yashica
Electro 35 foi
fabricada até 1975
e teve as versões
G, GS, GT, GSN
e GTN
Fotos:
Mário Bock