FOTOGRAFIA DE NATUREZA
é preciso criar um estilo próprio e ter uma
postura de muito respeito pela natureza,
prezar a ética acima de tudo, pois só assim
o trabalho é pleno”, comenta.
Ainda longe do profissionalismo,
ele partiu para o primeiro safári em
- Levava uma câmera compacta
Nikon com superzoom, equipamento
prático, leve, mas que logo notaria não
ser tão adequado quanto imaginava.
Era a realização de um sonho viajar
pela África do Sul, naquele clima de
filme da sessão da tarde: veículos 4 x 4
cruzando a savana, onde leões, elefantes,
leopardos, zebras e rinocerontes estavam
ao alcance de um disparo certeiro no
foco da teleobjetiva. A experiência no
Parque Nacional Kruger, região nordeste
sul-africana, foi muito marcante. “Veio
uma vontade louca de ficar por lá,
conhecer mais países africanos, estudar
o comportamento animal e, claro,
fotografar muito”, recorda.
Com a aposentadoria compulsória na
PF em 2014, começou a pensar em ser
um profissional de fotografia. Passou a se
dedicar muito, a praticar mais, a estudar
e a pesquisar e, claro, a viajar tanto pelo
O fotógrafo
tem muitas
referências, mas
uma das mais
marcantes é
seu conterrâneo
Luiz Claudio
Marigo, um dos
pioneiros na
fotografia de
natureza no País