Fotografe Melhor no 281 39
Acima, Maçã do Amor, nanofoto feita a partir de óxido de estanho e índio;
abaixo, Margarida, imagem formada por partículas de óxido de zinco
Tranquilin,
o professor
Elson Longo
e Camargo
mostram a
imagem Sea
Coral, premiada
nos Estados
Unidos, em 2010
O termo nanotecnologia foi
criado em 1974 pelo japonês
Norio Taniguchi, e pode ser
descrito como um ramo da
ciência e da tecnologia utilizado
para controlar materiais de
forma a manipular átomos
e moléculas para construir
estruturas mais complexas.
O avanço tecnológico dos
microscópios possibilitou a
observação do mundo em uma
escala jamais percebida antes:
átomos puderam ser vistos
individualmente pela primeira
vez em 1981 graças à criação
do Microscópio de Varredura
por Tunelamento (STM).
Além dele, outra importante
ferramenta de nanotecnologia
é o Microscópio Eletrônico
de Varredura (MEV), também
usado na exploração de
materiais em nanoescala.
A nanotecnologia atua no
desenvolvimento de materiais
e componentes para diversas
áreas de pesquisa, como
medicina, eletrônica, ciência
da computação e engenharia
dos materiais. Tem sido usada
na modernização de setores
da indústria e da tecnologia
ligados a informação, energia,
meio ambiente, segurança,
alimentos e transporte.
Também trabalha no
desenvolvimento de soluções
no tratamento de doenças.
Um dos exemplos de uso
da nanotecnologia são as
finas películas desenvolvidas
para câmeras, óculos e
computadores para fazer
com que os produtos
ganhem propriedades como
impermeabilidade, antirreflexo,
autolimpeza, resistência a
raios ultravioleta e outros. Os
displays OLED, presentes em
câmeras, smartphones e TVs,
também são fruto de estudos
em nanoescala, oferecendo
imagens com brilho maior e
consumo reduzido de energia.
A nanotecnologia
Creta (Grécia), em Tel Aviv (Israel)
e em Iaşi (Romênia). Fora isso, os
“nanoartistas” recebem convites
para expor as obras no Brasil,
normalmente em universidades e
centros culturais. “Em 2019, fizemos
três exposições em São Carlos e uma
na Universidade de São Paulo (USP).
Também levamos as exposições
para a Universidade Estadual de
Londrina (UEL), no Paraná, e para
a Universidade Federal da Grande
Dourados, no Mato Grosso do Sul”,
informa Camargo. A agenda para
2020 já está sendo preparada e a
equipe do CDMF espera conquistar
novas premiações nas competições
de ciência e arte pelo mundo.
André Ferreira