O Estado de São Paulo (2020-03-04)

(Antfer) #1

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I12DI São Paulo, 4 de março 2020|O ESTADO DE S. PAULO|


FICHA TÉCNICA PRÓS E CONTRAS


+CONTRAS


+PRÓS


lDESEMPENHO
O conjunto formado pelo
motor 1.6 e o câmbio CVT
resulta em respostas mornas.

lESTILO
Renault atrai pelas linhas e o
porte. As luzes de LEDs de uso
diurno se destacam na frente.

*DADOS COM ETANOL; FONTE: RENAULT

l Preço sugerido
R$ 97.990
l Motor
1.6, 4 cil., 16V, flexível
l Potência (cv)*
120 a 5.500 rpm
l Torque (mkgf)*
16,2 a 4.000 rpm
l Câmbio
Automático, CVT
l Porta-malas
437 litros

Hairton Ponciano


[email protected]


P


or fora, apenas um discre-
to aplique perto dos retro-
visores revela o nome da

versão. Os mais atentos talvez


percebam os novos trajes do Re-


nault Captur Bose que traz,


além do sistema de som que


lhe dá nome, uma nova combi-


nação de cores. É o caso do cin-


za com teto prata – exclusivo


do modelo – no carro avaliado.


Há duas opções: motor 1.6 e


câmbio CVT, por R$ 97.990, e


2.0 com caixa automática de


quatro marchas, a R$ 98.990.


Em ambos os casos, o preço é


R$ 2 mil mais alto que o da


versão Intense, de topo. O Cap-


tur 1.6 CVT sai a R$ 95.990 e o


2.0 automático, a R$ 96.990.


A diferença de R$ 1 mil pode


fazer o comprador pender pa-


ra o motor “maior”, mas esse


2.0 é antigo, gera 148 cv e gasta


muito. Colabora com isso o


câmbio de quatro marchas.


Avaliamos a versão 1.6, mais


moderna, mas que também


tem seus problemas, caso do


reservatório de partida a frio,


banido na maioria dos carros


atuais. Seus 120 cv são aceitá-


veis, mas o consumo deixa a


desejar. Segundo dados do In-


metro, com um litro de etanol


o SUV roda 8,1 km na estrada.


A associação com o câmbio


CVT resulta em respostas len-


tas. O SUV, que pesa 1.286 kg,


acelera de 0 a 100 km/h em


13,1 segundos, com etanol.


A suspensão deixa o carro al-


to (21,2 cm do solo) e privilegia


o conforto. O rodar é suave e o


Captur absorve bem as imper-


feições do piso, mas em curvas


a carroceria se inclina bastan-


te. A direção eletro-hidráulica
é lenta nas respostas.
O Captur atrai pelo visual e
pelo porte. As linhas agradam
e as luzes de LEDs de uso diur-
no se destacam na dianteira.
O som da Bose tem dois twee-
ters na frente, um alto-falante
em cada porta e um subwoofer
no porta-malas, que não rouba
espaço de bagagem. O compar-
timento, com 437 litros, é um
dos maiores da categoria.
Há amplificador digital de
sete canais e equalizador co-

mandado por meio da tela de 7
polegadas da central multimí-
dia. O sistema é compatível
com Android Auto e Apple Car-
Play. Esperávamos melhor qua-
lidade tanto do som quanto da
recepção do rádio.
O revestimento dos bancos
imita couro, há quatro air bags
e câmera traseira. Ao sair do
carro com a chave (um cartão),
os retrovisores se rebatem e as
portas travam sozinhos.
O ar-condicionado parou de
funcionar durante a avaliação.

Nova opção do


SUV da Renault


se destaca pela


combinação de


cores exclusiva,


não pelo som


Central multimídia com tela
de 7” e bancos revestidos com
imitação de couro são de série

Modelo tem porte elevado e Modelo tem porte elevado e
21,2 cm de distância do solo21,2 cm de distância do solo

FOTOS: RODOLFO BUHRER/RENAULT

Captur Bose atrai pela pintura

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