O Estado de São Paulo (2020-03-11)

(Antfer) #1

%HermesFileInfo:B-7:20200311:


O ESTADO DE S. PAULO QUARTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2020 Economia B7


FÁBIO


ALVES


A


próxima decisão do Copom


sobre a taxa Selic se transfor-


mou num debate polêmico e


acirrado acerca do dilema que a au-


toridade monetária enfrenta neste


momento de crise internacional, de-
flagrada pelo impacto do surto do

novo coronavírus na economia glo-


bal e pela guerra de preços do petró-


leo entre Rússia e Arábia Saudita.


O dilema do Banco Central é o se-


guinte: cortar a Selic, colocando


pressão sobre o dólar ao reduzir o


diferencial de juros entre o Brasil e o


exterior, em particular as taxas pra-


ticadas nos Estados Unidos, ou man-


ter os juros inalterados em 4,25% e


não desancorar o câmbio, mas dei-


xar de injetar um necessário estímu-


lo em meio à desaceleração da eco-


nomia global e à resposta coordenada


de redução de juros pelos bancos cen-


trais mundiais.


Se há uma disputa ferrenha entre


analistas e investidores sobre o Co-


pom cortar ou não os juros, na reunião
marcada para o próximo dia 18, a culpa

é, em grande parte, do próprio BC, que


vem emitindo sinais contraditórios so-


bre os próximos passos da política mo-


netária, tornando a calibragem das ex-


pectativas confusa.


Basta lembrar que, no comunicado


da sua última reunião, em fevereiro, o


Copom sinalizou que interromperia o


ciclo de corte de juros.


Em meio ao pânico com o coronaví-


rus, no dia 3, logo depois que o Federal


Reserve (Fed) fez um corte emergen-


cial dos juros americanos em 0,50 pon-


to porcentual, o BC divulgou uma nota


dizendo que “o impacto sobre a econo-


mia brasileira proveniente da desacele-


ração global tende a dominar uma


eventual deterioração nos preços dos


ativos financeiros”.


Foi a deixa para o mercado interpre-


tar que o Copom cortaria juros em mar-


ço, ficando a dúvida se a redução seria


de 0,25 ou 0,50 ponto. Mas, na segun-


da-feira, o diretor de política monetá-


ria do BC, Bruno Serra, disse ser “im-


portante reforçar que o atual estágio


segue recomendando cautela para a po-


lítica monetária”, o que alguns viram


como um recuo da nota emitida na se-


mana passada. Mais tarde, Serra vol-


tou a amenizar o tom ao afirmar que,


em relação a outros países, o BC brasi-


leiro tem a vantagem de poder usar a


política monetária.


Esse vaivém do BC causa ruídos. O


Fed decidiu adotar uma sinalização fir-


me de afrouxamento monetário, con-


cordando-se ou não com a sua decisão.


Os que defendem a manutenção da


Selic dizem que um corte de juros vai


exacerbar a escalada do dólar, ao redu-


zir o fluxo de capital externo em busca


de retornos mais elevados. E uma de-


preciação cambial pode colocar pres-


são de alta na inflação. Até agora, não


se viu um repasse cambial indesejável


aos preços.


Os que defendem um corte de juros


argumentam que o diferencial de juros


já está maior desde que o Fed fez o


corte da taxa básica, para a faixa entre


1,0% e 1,25%. Além disso, são crescen-
tes as apostas de que o Fed vai reduzir

os juros em 1 ponto, para zero, na sua


reunião também no dia 18.


Essa corrente de analistas diz que a


redução do diferencial de juros explica


apenas uma pequena parte da recente


alta do dólar, com fatores domésticos


(como a frustração no crescimento do


PIB e o embate entre Jair Bolsonaro e o


Congresso, minando as perspectivas


para as reformas) e externos (valoriza-


ção global do dólar) tendo influência


maior.


Um renomado economista diz que


sua projeção atual de crescimento do


PIB brasileiro neste ano, de 1,5%, de-


ve ser revisada para baixo por conta


do impacto do coronavírus. Ele não


descarta um crescimento de apenas


0,5% neste ano. Para ele, um corte


da Selic, de 0,5 ponto, se faz necessá-


rio, uma vez que o governo não tem


espaço fiscal para estimular a econo-


mia.


O choque do coronavírus, com a


queda nos preços de commodities,


em especial o tombo do petróleo,


terá um efeito desinflacionário, ou


até deflacionário, para o Brasil. Sem


falar que, desde que a crise se agra-
vou, houve um aperto considerável

nas condições financeiras do País, o


que pode contaminar os canais de


crédito.


Se o Copom não cortar a Selic, es-


tará endossando esse aperto num


momento de desaceleração da eco-


nomia. Quanto à disparada do dó-


lar, a culpa não é dos juros: o BC


precisa agir mais energicamente e


anunciar uma intervenção cambial


mais ampla.


]


COLUNISTA DO BROADCAST

E-MAIL: [email protected]
TWITTER: @COLUNAFABIOALVE
FÁBIO ALVES ESCREVE ÀS QUARTAS-FEIRAS

Crise traz à tona


divergências sobre


o teto de gastos


160 VEÍCULOS LEVES, MÉDIOS E PESADOS (57 VW: 8 MOD. 11.140 – 1991/92, 2 MOD. 13.130 – 1985, 2 MOD. 16.170 – 1991, 6 MOD. 12.140 H – 1993, 8 MOD. 17.180 EURO3 WORKER – 2008/09, 2 MOD. 7.110 S – 1993, 6 MOD. 8.120
EURO3 – 2010, 11 GOL 1.6 POWER GIV – 2009, 3 PARATI 1.6 – 2009 E 9 SAVEIRO CE CROSS MA – 2014/15, 48 FIAT: 5 UNO WAY 1.0 - 2014, 1 PALIO ESSENC. 1.6 DL – 2011 E 42 STRADA FIRE CE FLEX / WORKING CE – 2008/11/12/13/14,
21 RENAULT: 17 SANDERO EXP 16 / 10 / RP – 2011/12/13/14 E 4 DUSTER 20D 4X4 – 2014, 17 IVECO: 1 DAILY 35S14HDCD – 2014, 8 EUROCARGO 230E24 / 260E25N – 2011/12, 4 STRALIS 450S33T / 480S48TZ / 740S41TZ / 800S48TZ –
2010/11/12/13/14 E 4 TECTOR 260E28 – 2014, 9  FORD:  7 CARGO 1933TL/2322/2629 6X4 – 1993/2012/14/15 E 2 F600 – 1976/78, 1 GM D-20 CUSTOM S – 1988/89 E 7 SEMIRREBOQUES PRANCHA: 4 RANDON – 1975 E 1 LENÇÓIS – 2011,
2 TRIEL 3 EIXOS – 2012/13) • 208 MÁQ. / EQUIP. DE TERRAPLANAGEM: 71 TRATORES DE ESTEIRA 7D (63 FIATALLIS E 8 NEW HOLL AND), 39 MOTONIVEL ADORAS (6 CASE 845 E 33 FIATALLIS FG140), 35 PÁ-CARREGADEIRAS (11 DOOSAN
DL250 / 250V / MEGA, 20 KOMATSU WA180 E 4 NEW HOLLAND W170B), 25 RETROESCAVADEIRAS (21 FIATALLIS FB80, 3 CASE 580H E 1 NEW HOL AND B90B), 5 ESCAVADEIRAS (2 CASE CX220, 2 DOOSAN DX255 E 1 NEW HOLLAND E175C),
1 GUINDASTE HYSTER, 12 ROLOS VIBRO MULLER VAP70, 13 ROLOS COMPACTADORES PÉ DE CARNEIRO / LISO, 5 SCRAPERS TATU / NICOLA, 2 COMPACTADORES DE SOLO TIPO SAPO FORTEMAC / HONDA GX 160) • 42 IMPLEMENTOS
AGRÍCOLAS: 7 TRATORES DE PNEUS (5 VALMET 65 / 785 / BH165, 1 FORD 4630 E 1 MASSEY FERGUSON 290), 13 SUBSOLADORES DE ARRASTO, 14 GRADES ARADORAS BALDAN / TATU / STA IZABEL / SOMASSEY, 4 ENX ADAS ROTATIVAS
AGRITECH / CEMAG / HOWARD E 4 ROÇADEIRAS TATU) • 8 TORNOS MARONI / TONANNI / IMOR / NARDINI • PRENSA SIWA 150TON • GERADORES • EQUIP. DE SOLDAGEM OXIGÁS / ELÉTRICA • COMPRESSORES MÓVEIS / ESTACIONÁRIOS


  • 45 REBOQUES (24 C/ TANQUES PLÁSTICOS / METÁLICOS P/ COMBUSTÍVEL.16 C/ ÁREA DE CONVIVÊNCIA IBIMAQ E 5 DE APOIO) • PEÇAS DE ESTOQUE P/ MÁQ. DE TERRAPLANAGEM, AGRÍCOLAS E VEÍCULOS DE FROTA • COMPRESSORES
    DE AR PORTÁTIL / ESTACIONÁRIO • EQUIP. DE PRECISÃO / TOPOGRAFIA / GPS • FERRAMENTAS ELÉTRICAS / MANUAIS / OFICINA MECÂNICA • LUBRIFICANTES • EQUIP. E MATERIAIS P/ CONSTRUÇÃO CIVIL • SUCATAS DIVERSAS •
    ELETRODOMÉSTICOS • ELETRÔNICOS • INFORMÁTICA • TELEFONIA • MÓVEIS RESIDENCIAIS / ESCRITÓRIO E OUTROS MATERIAIS. DIA 18/03/2020: Os bens encontram-se na Unid. de Campinas - Avenida Brasil, 2100 - Jardim Chapadão -
    Campinas / SP - CEP.: 13070-178 (LOTES: 3001 AO 3167) e na Unid. de Presidente Prudente - Rodovia Raposo Tavares, km 564 - Vila Nova Prudente - Presidente Prudente / SP - CEP.: 19053-205 (LOTES: 4001 AO 4284). DIA 19/03/2020: Os
    bens encontram-se na Regional Noroeste de São José do Rio Preto - Avenida Lineu de Alcântara Gil, 4877 - Bairro Romano Calil - São José do Rio Preto - CEP.: 15075-000 (LOTES: 0001 AO 0221), no Escritório Central São Paulo - Praça Ramos
    de Azevedo, 254 - 1º andar - Centro - São Paulo / SP - CEP.: 01037-010 (LOTES: 1001 AO 1039) e na Regional Sudeste de Bauru - Av. Rodrigues Alves, 38-118 - Vila Paulista - Bauru / SP - CEP.: 17.030-000 (LOTES: 2001 AO 2351). As visitas
    e retiradas ocorrerão somente sob agendamento com o leiloeiro através de solicitação via e-mail [email protected], ou pelo tel. da Central de Atendimento: (11) 2464-6464, opção nº 9. CONDIÇÕES DE VENDA: os bens serão vendidos
    no estado em que se encontram. PAGAMENTO de 100% no ato da arrematação, mais 5% do total de comissão ao Leiloeiro. INFORMAÇÕES: 11 2464-6464 e http://www.sodresantoro.com.br. Moacir De Santi, Leiloeiro Ofi cial JUCESP nº 315.


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Daniela Amorim / RIO


Após um fim de ano difícil, a


indústria brasileira iniciou


2020 no azul. A produção avan-


çou 0,9% em janeiro ante de-


zembro, com expansão em 17


das 26 atividades que integram


a Pesquisa Industrial Mensal,


informou o Instituto Brasilei-


ro de Geografia e Estatística


(IBGE).


O resultado não animou es-


pecialistas, que se preocupam


agora com os impactos do no-


vo coronavírus sobre o setor in-


dustrial e a economia como um


todo. “Sabemos que esse é um


setor que será atingido tanto


em suas cadeias de suprimen-


tos quanto na demanda por


seus produtos. Esse efeito ain-


da não deve ser tão sentido em


fevereiro, mas já pode aparecer


fortemente em março, com de-


sabastecimento”, avaliou o


economista-chefe da gestora


de recursos Arazul Capital, Ra-


fael Leão.


Em janeiro, a indústria ain-


da não tinha sido afetada pelo


coronavírus, que teve início na


China no fim de dezembro.


“Vai ter impacto no recebimen-


to de insumos, no comércio in-


ternacional. Mas a gente não


tem ideia se vai aparecer em


fevereiro, quando vai aparecer


(no resultado da indústria)”, dis-


se André Macedo, gerente da


Coordenação de Indústria do


IBGE.


Macedo mencionou os rela-


tos de falta de matéria-prima e


componentes em alguns seto-


res industriais brasileiros, co-


mo o de eletroeletrônicos,


mas defendeu ainda não ser


possível fazer uma estimativa


sobre a contaminação da pro-


dução brasileira por essas difi-


culdades decorrentes da epide-


mia.


Destaques. Quanto ao avanço
da produção em janeiro, o pes-

quisador do IBGE lembrou que


os segmentos que mais se des-


tacaram vinham de perdas nos


meses anteriores e ainda man-


têm um saldo negativo mesmo


após a expansão no primeiro


mês do ano. As influências posi-


tivas mais importantes foram


de máquinas (11,5%), veículos


automotores, reboques e carro-


cerias (4,0%), metalurgia


(6,1%), produtos alimentícios


(1,6%) e produtos derivados


do petróleo e biocombustíveis


(2,3%). / COLABOROU CÍCERO


COTRIM

Adriana Fernandes / BRASÍLIA


O estrago provocado pela epi-


demia do coronavírus, o anún-


cio de mais um ano de baixo


crescimento e o tsunami nos


mercados provocado pela


“guerra” de preços de petró-


leo colocaram em xeque a po-


lítica liberal do ministro da


Economia, Paulo Guedes, e a


calibragem do ajuste fiscal.


O alvo central das críticas


tem sido o teto de gastos – a


regra criada em 2016 que impe-


de o crescimento das despesas


acima da inflação. A demora da


equipe econômica em reagir


com medidas emergenciais e


as restrições que o teto impõe


ao aumento dos investimentos


também estão no centro da po-


lêmica. Há críticas também so-


bre a cartilha liberal de Gue-


des, disparadas até mesmo pe-


lo filho do presidente, o verea-


dor do Rio Carlos Bolsonaro.


A equipe econômica reagiu à


pressão com um recado do mi-


nistro de que o remédio para a


crise é continuar com as refor-


mas e de que não está no cardá-


pio mudar o teto de gastos.
O ex-ministro da Fazenda

Henrique Meirelles defende


que o mecanismo foi responsá-


vel pela volta da confiança dos


investidores e que é um erro


mexer na regra agora. “Tirar o


teto de gasto e começar a gas-


tar de novo, em vez de melho-


rar, pode aumentar o risco, a


desconfiança, diminuir os in-


vestimentos”, afirma. Segun-


do ele, responsável pela formu-


lação do teto no governo do ex-


presidente Michel Temer, é


preciso ter em mente que o Bra-


sil ainda não saiu da crise fiscal.


Confusão. Para Marcos Men-


des, ex-integrante da equipe de


Meirelles e um dos formulado-


res do teto, há uma confusão


entre a continuidade das refor-


mas e o ajuste das contas públi-
cas. “Reforma é muito mais am-

pla do que ajuste fiscal, é a pri-


meira etapa que garante que o


setor público tenha sustentabi-


lidade fiscal e que não vai haver


daqui a alguns anos uma crise


da dívida pública ou choque tri-


butário.”


Ele defende que a agenda de


reformas é essencial para um


crescimento econômico sus-


tentável, mas vai além de


“meia dúzia de projetos que se-


rão aprovados de hoje para


amanhã”. “É um processo len-


to, difícil e demorado. É taca-


nho achar que temos problema


com uma crise externa e a solu-


ção para isso é acabar com o


ajuste fiscal.”


A mudança na regra do teto


de gastos, que exige alterar a


Constituição, levaria entre um


e dois anos, horizonte incoe-


rente com a “urgência” de me-


didas para responder à turbu-


lência global, lembra Manoel


Pires, coordenador do Obser-


vatório Fiscal do Instituto Bra-


sileiro de Economia (Ibre) da


Fundação Getúlio Vargas


(FGV). Na visão dele, há espa-


ço para a redução dos juros bási-


cos, já que os choques não pres-


sionam a inflação.


Fora de hora. Até mesmo


quem defende alguma flexibili-


zação na norma, como o econo-


mista Guilherme Tinoco, espe-


cialista em finanças públicas


pela Universidade de São Pau-


lo (USP), diz que este não é o


momento. “Está tão desorgani-


zado e não sabemos onde vai


parar. É claro que, como o go-


verno não avançou na agenda,


abriu espaço para essa discus-


são”. Para ele, o caminho é a


PEC emergencial, que propõe


abrir espaço no Orçamento pa-


ra investimento com corte em


gastos obrigatórias, como salá-


rio de servidores.


Já o professor de Economia


da Universidade Federal de Mi-


nas Gerais (UFMG) João Ro-


mero defende mudar a regra pa-


ra permitir algum crescimento


real dos gastos públicos, resta-
belecer a vinculação de recei-

tas para saúde e educação e


criar um subteto para o investi-


mento público.


“O teto é uma regra rígida de-


mais, desalinhada da experiên-


cia de outros países, e inclusive


do que é recomendado por pes-


quisadores do Fundo Monetá-


rio Internacional. Nenhum


país jamais congelou gastos


reais por 10 anos, como a regra


estabelece”.


lAlerta


“Tirar o teto


de gasto e


começar a


gastar de
novo, em

vez de


melhorar,


pode


aumentar


o risco.”


Henrique


Meirelles


EX-MINISTRO

DA FAZENDA

Copom sob fogo cruzado


UFMG

O vaivém do BC causa ruídos.


O Fed adotou uma sinalização


firme, concorde-se ou não


IBGE lembra, porém, que


atividade vinha de perdas


nos meses anteriores e o


efeito coronavírus ainda


não estava no radar


Indústria inicia ano


no azul com alta


de 0,9% em janeiro


lRigidez


“O teto é


uma regra


rígida


demais (...)


Nenhum


país jamais


congelou


gastos


reais por


10 anos.”


João Romero
PROFESSOR DA

UNIVERSIDADE

FEDERAL DE MG

Demora do governo em reagir ao coronavírus, a um PIB fraco e à


guerra de preços do petróleo põe em xeque política liberal de Guedes


DIDA SAMPAIO/ESTADÃO - 14/12/2017
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