O Estado de São Paulo (2020-03-11)

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I8DI São Paulo, 11 de março 2020|O ESTADO DE S. PAULO|

FICHA TÉCNICA

PRÓS E CONTRAS

+CONTRAS

+PRÓS

lDESEMPENHO

O conjunto formado pelo

motor 1.6 e o câmbio CVT

resulta em respostas mornas.

lACABAMENTO

Cabine melhorou muito em

relação à anterior e novo SUV

ficou mais confortável.

*DADOS COM ETANOL; FONTE: RENAULT

l Preço sugerido

R$ 87.490

l Motor

1.6, 4 cil., 16V, flexível

l Potência (cv)*

120 a 5.500 rpm

l Torque (mkgf)*

16,2 a 4.000 rpm

l Câmbio

Automático, CVT

l Porta-malas

475 litros

Igor Macário

[email protected]

FOZ DO IGUAÇU (PR)

V

isto de relance, o novo

Renault Duster parece

ter mudado pouco.

Mas o SUV feito em São José dos

Pinhais (PR) recebeu várias

atualizações no visual e inte-

rior. A gama passou a ter as

mesmas versões do hatch San-

dero e do sedã Logan, com os

quais compartilha a platafor-

ma (que não mudou). O preço

sugerido parte de R$ 71.790 na

versão Zen, de entrada. A op-

ção intermediária, Intense,

custa a partir de R$ 83.490. A

de topo, Iconic, tem preço ini-

cial de R$ 87.490.

Ao menos por enquanto, só

há motor 1.6 flexível de até 120

cv. O 2.0 e a tração integral da

versão anterior saíram de cena.

O câmbio manual de cinco mar-

chas está disponível apenas na

opção “básica”. O automático

do tipo CVT é opcional (R$ 6

mil) na de entrada e de série nas

demais.

No geral, a carroceria mudou

pouco, mas as linhas ficaram

mais modernas. As dimensões

foram mantidas.

As mudanças mais importan-

tes foram feitas na cabine. O

novo Duster ganhou central

multimídia atualizada, com te-

la de 8 polegadas.

De série, todas as versões vêm

com direção com assistência elé-

trica, controle de estabilidade e

auxiliar de partida em rampa. A

Intense adiciona itens como

controle de velocidade de cruzei-

ro e ar-condicionado automáti-

co. A Iconic acrescenta rodas de

liga leve de 17”, alerta de ponto

cego, acendimento automático

de faróis e quatro câmeras (nas

laterais, dianteira e traseira).

Outras novidades, dependen-

do da versão, são o sistema de

partida do motor por meio de

botão e a chave presencial.

Todas as configurações po-

dem receber bancos revestidos

com uma imitação de couro. O

opcional custa R$ 1.700.

EM MOVIMENTO

O motor 1.6 combinado com o

câmbio CVT dá ao Duster um

desempenho apenas mediano.

A dupla tem reações lentas – as

rotações demoram a subir. Por

isso, o motorista tem de calcu-

lar bem antes de iniciar uma

ultrapassagem, por exemplo. O

anacrônico tanquinho de parti-

da auxiliar foi mantido.

O isolamento acústico melho-

rou. Em velocidade de cruzeiro,

o ruído no interior da cabine é

baixo e o SUV ficou notavelmen-

te mais confortável.

O acabamento também está

melhor e o desenho é mais ela-

borado. Ainda há excesso de

plásticos rígidos, mas uma fai-

xa na altura da central multimí-

dia tem material melhor e mais

macio. Há também uma faixa

de tecido nas portas dianteiras.

O quadro de instrumentos fi-

cou mais fácil de ler, com velocí-

metro e conta-giros simétricos,

além de uma nova tela central

do computador de bordo. O no-

vo conjunto é simples, sem te-

las coloridas e mostradores vir-

tuais, mas é bem superior ao do

Renault Duster anterior.

O JORNALISTA VIAJOU A CONVITE

DA RENAULT

Duster ganha tecnologia

FOTOS: RENAULT/DIVULGAÇÃO

Como a plataforma não mudou, modelo manteve as dimensões e ostenta porte elevado: distância livre do solo é de 23,7 cm

Renovação de estilo do painel foi completa e tela sensível

ao toque tem 8 polegadas e está mais bem posicionada

SUV da Renault agora tem

só motor 1.6, mas central

multimídia evoluiu