(^148) Deus é Soberano
é quem pode dizer quanto tempo viverei — se serei ceifado
na juventude, como a flor do campo, ou se continuarei até os
setenta anos ou mais. Aprender realmente essa lição é, pela
graça divina, atingir um grau adiantado na escola de Deus; e,
mesmo quando pensamos que a temos aprendido, descobrimos,
por muitas e muitas vezes, que temos de aprendê-la de novo.
- Uma Atitude de Profunda Gratidão e Alegria
Quando o coração aprende essa sublime e bendita
verdade da soberania de Deus, o resultado é bem diferente de
uma submissão involuntária àquilo que é inevitável. A filosofia
deste mundo é “levar vantagem em tudo”. Mas a situação
deve ser bem diferente no caso dos crentes. Não somente
devemos permitir que o reconhecimento da soberania de Deus
desperte em nós um temor santo, uma obediência implícita e
uma resignação total, mas também devemos chegar a dizer,
juntamente com o salmista: “Bendize, ó minha alma, ao
Sen h o r, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome”
(SI 103.1). É verdade o que disse o apóstolo: “Dando sempre
graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor
Jesus Cristo” (Ef 5.20). Ah! mas é nessa altura que o estado
da nossa alma é freqüentemente submetido a prova.
Infelizmente, há demasiada vontade própria em cada um de
nósiQuando tudo corre segundo os nossos desejos, parecemos
demonstrar profunda gratidão a Deus; mas o que dizer
daquelas ocasiões em que as coisas se passam de maneira
contrária aos nossos planos e desejos?!
Tomamos por certo que, se o verdadeiro cristão faz
uma viagem de trem, ao chegar a seu destino, dá, piedo
samente, graças a Deus; isso naturalmente testifica que Deus
controla todas as coisas. Se não fosse assim, deveríamos
agradecer ao maquinista, ao foguista, aos sinaleiros e a outros
funcionários. Ou então, se lidamos com negócios, no fim de
uma boa semana, exprimimos nossa gratidão ao Doador de