Sabor Club - Edição 39 (2020-04)

(Antfer) #1

32 | Sabor. club [ ed. 39 ]


simples
assim

Quando pedimos uma bruschetta em qualquer
restaurante, italiano ou não, esperamos por aquele
pedaço de pão quase universal, com alho raspado,
azeite e tomate – confortável, simples e fácil.
Mas o italianos vão além. Muito além. Da boa
tradição de aproveitar os animais por inteiro, o fígado
de galinha foi parar nas mesas e, claro, na bruschetta.
Então a receita com gosto forte deu origem a uma

espécie de fã clube no mundo da gastronomia,
tornando a preferência “cult”.
Descolada ou não, o resultado da combinação
é bom mesmo: as diferentes texturas (crocância do
pão, a maciez da carne e a resistência da cebola)
e sabores (o defumado do pão e o adocicado do
fígado) forma uma composição que, convenhamos,
vai muito além de um pãozinho com patê.

1


Corte o fígado
em pedaços
grandes
e retire as
partes brancas
que juntam
os lóbulos.
Tempere
com sal e
pimenta

5


Enquanto isso,
torre as fatias
de pão em uma
grelha ou no forno

6


Corte o dente
de alho ao meio
e esfregue
levemente o
lado cortado
sobre cada fatia
de pão ainda
quente, para
7 aromatizar

Espalhe os pedaços
de fígado sobre as fatias
de pão, amassando-os
levemente com
um garfo

8


Coloque as cebolas
por cima, salpique
folhinhas de tomilho
IVIKYIGSQYQǰS
de azeite

2


Derreta a manteiga
em uma frigideira
antiaderente
e, quando ela
começar a espumar,
adicione o fígado

3


Doure dos dois lados,
deixando o interior
rosado. Quando o
fígado estiver pronto,
retire da panela e
deixe coberto para
mantê-lo quente

4


Adicione a cebola
na frigideira e
refogue até que ela
murche. Acrescente
o vinho branco, deixe
reduzir e coloque o
açúcar. Corrija o sal
e a pimenta e deixe
caramelizar

INGREDIENTES
350 g de fígado
de galinha
sal e pimenta a gosto
1 colher de sopa
de manteiga
1 cebola grande
fatiada
100 ml de vinho
branco
2 colheres de sopa
de açucar
4 fatias de
pão italiano
1 dente de alho
Tomilho
Azeite para finalizar

Bruschetta de


fígado de galinha
A mais famosa entrada italiana em versão “cult” ganha sabores
muito mais complexos do que um pãozinho com patê
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