CHARLOTTE

Durante a conversa com Charloe me chamou atenção sua desenvoltura
em se expressar, não apenas a parte motora, de arculação das palavras, mas a
ordem no pensamento, o jeito apropriado de explicar seu trabalho na Escola,
como professora auxiliar: “Quando chega uma mãe aqui a gente fala: se queres
ajudar teu filho, vamos lá em cima ver o trabalho”.
No momento, na Escola, estão frequentando seis crianças portadoras da
síndrome de Down, que são descritas por Charloe como “bebês mais molinhos e
que precisam muito do chão. O Down tem que aprender a rastejar, a gente tem
que ajudar a fazer o movimento certo, pra ele rastejar. Eles aprendem muito
rápido, são muito inteligentes”.