comidas, toquei meu dedo a cada tempero, tirei o molho picante, pimenta
preta em pô, peguei açúcar mascavo, juntei ao carrinho, empurrei mais
enquanto meu olhar filtrava a prateleira, segurei o trigo, coloquei, procurei o
molho worcesteshire, mostarda, tomate, parei no corredor, liguei celular,
consultando o meu saldo de crédito, empurrei o carrinho para o caixa dei o
meu cartão, terminei de pagar, fui direito para o carro coloquei os sacos no
passageiro, entrei acelerando para estrada agora com os vidros baixos,
passando postes de alerta á velocidade, passou-se 10 minutos eu entrei com
os sacos, fui direito para a cozinha. -Ainda não terminaste!
Ele respira fundo, pego a frigideira, coloco ,1 xícara de açúcar mascavo,
molho worcesteshire , tomate ao sugo, mostarda, alho amassados e sal,
termino o molho enquanto o Murray coloca a carne na travessa.
17:56
Noto pela sua expressão que ele está odiando ficar aqui na sala, mais do que
isso, odiando a presença de Peter, estou na sala, sentada em um cadeirão de
3 lugares com o Peter, o Murray no cadeirão de 1, com uma calça esportiva
cinzenta, t-shirt preta, meias e chinelos. -Peter na verdade você só diz isso do
Louis, porque você não o conhece. -Falo furiosa.
E ele ri e levanta brevemente as mãos. -Okay okay, aceito mas não o
compreendo. -Respiro fundo, me recostando. -Ele pintava gatos felizes e
incríveis, mas a sua mulher havia morrido, ela era quem ele mais amava, ela
era o motivo dele pintar gatos, porque ela amava gatos.
-E como um mundo paralelo, ela morre e ele transforma os gatos fofos. -Disse
fazendo aspas no ar. -Em gatos monstruosos, seus gatos, antes sorridentes e
fofinhos, começaram a mostrar traços diferentes, ficaram mais geométricos e
mais coloridos. -Ironizou.
-Alguém já disse o quanto você é cruel.
-Bom você disse isso pela vigésima vez. -Franzi a sobrancelha cruzando os
braços, ele olhou para o Murray. -Poderias trazer água?
-É logo no outro lado!. -Respondeu de forma cética, Peter assentiu com um
breve sorriso. -Estou sem sede, nunca o vi na faculdade, a propósito onde se
conheceram?
-Na faculdade.
-Á quanto estás por lá?. -Perguntou engoli em seco olhando para ele, uma
dose mínima de alegria se expandiu em meus olhos, pelo Murray fazer uma
pergunta que não seja repleta de egocentrismo.
-Dois anos.
-Interessante!. -Falou apoiando seus cotovelos em seus joelhos, pousando