copo escorregou.
-Vincent eu...-Você fez isso de novo, você nos destruiu outra vez.
Seus olhos azuis se acendem, ele levanta pousa a mão no rosto por leves
segundos desvia o olhar dá um passo até mim encontra o seu olhar ao meu. -
Eu posso explicar!...-Falou dando um último passo. -Eu...-E eu empurro o seu
peito. -Você, você e mais você, que porra está acontecendo, que porra de
amor é esse. -Falei dando mais uma batida cada vez que ele voltasse para
trás. -Que porra de vida. -Gritei e ele agarrou os meus punhos.
-Vincent...-Me deixe!. -Supliquei olhando nos seus olhos. -Me deixe por favor!
-Eu sinto muito. -E eu puxo os meus punhos e sorriu chorando. -Murray você
sente. -Falei indo até às minhas malas jogo-as na cama com fúria e ele
segura o meu braço e o clima fica tenso. -Vamos resolver isso. -Falou
passando a mão no rosto. -Se acalme.
-Acho que você não me entendeu. -Falei abanando a cabeça inúmeras vezes
enquanto lágrimas escorrem de meu rosto, passo a mão no cabelo, olhando
para ele. -Eu não quero você, mais você. -Abanei mais uma vez puxando o
meu cabelo limpei as minha lágrimas com as minhas unhas, puxei a minha
outra mão.-Porra Vincent!.-Gritou
-Porra Murray! Acabou. Gritei ele me prendeu em seus braços me debati com
fúria enquanto seus braços me envolviam, cravo suas costas, sentindo
minhas unhas se filtrarem ele se afasta e eu arranho o seu rosto ele me
empurra meu corpo bate na parede, seu olhar encontra o meu, nenhum de
nós se desculpa, seus olhos ficam mais vermelhos a cada segundo. -O que
estámos á fazer?
-Não sei. -Sussurrei olhando para o chão. -Apenas sei que não quero mais
amar. -Ergo o olhar o encarando. -Eu não posso amar alguém assim, não
posso permanecer, vamos terminar isso bem, brigamos, gritamos agora
chega, acho que falámos o suficiente. -Vou até o armário tiro as roupas pelos
cabides, coloco com as mãos trémulas o seu olhar sobre mim, ele sai do
quarto, por um segundo pensei que ele me trancaria;;
Mais de alguma forma a minha mente sempre quer o justificar, com ele não é
tão cruel, apenas....
Coloco toda minha roupa, fecho a primeira mala e logo a segunda, puxo as
malas após fechar, respiro fundo abro a porta arrasto-as o encontro no nosso
corredor, no corredor de sua casa vejo marcas em seu rosto, marcas essas
que nunca achei que sairiam por mim, escuto o som da chuva, nossos
olhares se encontram eu dei de ombro uma lágrima cai de meus olhos. -Noite
de chuva!. -Falo e ele se cala simplesmente com o olhar em mim, uma
lágrima cai de seus olhos. -Estámos quase entrando no inverno. -Falo
tentando não gaguejar e não chorar.
-Nos veremos vezes sem conta, temos amigos em comum. -E por fim meus