Chego em casa as 18 horas, e estou procurando uma foto da Jorja que eu
havia colocado na mala, estremeço quando ouço o gemido da minha Tia e a
agonia invade o meu corpo, aquela sensação de como os nossos Pais devem
ter nos feito
Pare,
Fui até a janela puxando um pouco á cortina, e vi que tem um carro diferente
um Jeep preto.
Pego minha mochila e abro, olho para o caderno que estávamos a conversar,
a letra dele é detalhista e firme.
Abanei a cabeça e peguei os meus cadernos me concentrei em revisar, com o
som dos gemidos.
O agoniante som...
Dia Seguinte
Me preparei depressa colocando uma saia jean acima dos joelhos e uma t-
shirt branca dentro e botas brancas, tomei o café da manhã e peguei a minha
mochila. -Eu poderia conduzir.
-Compre um carro primeiro. -Retrucou e eu subi no carro pelo caminho ela
cantou como uma louca, queria falar que eu ouvi os gemidos, más acho que
não tenho coragem suficiente. -Não precisa me pegar volto de táxi.
E ela dá uma risada. -Você tem vergonha de chegar na faculdade com a Tia.
-Claro que não.
-Incrível! porque eu não tenho dinheiro para te dar para o táxi.
Assenti e troquei a música para Can Ducrot -All for you, olhei pela janela,
vendo a singularidade de carros passando, ela estaciona frente á faculdade e
eu dou um sorriso curto pegando minha mochila e já descendo.
Entrei e fui direito para minha aula, não o vi o que é lógico, já que ele só
estava naquela aula, porque tinha que fazer uns apontamentos, me concentro
em apontar o que acho importante o que equivale a exatamente tudo, quando
a aula termina eu arrumo a minha mochila. -Justin e você?
-Alexa. -Falo saindo e ele vem atrás de mim. -Você é muito concentrada nas
aulas, ontem estávamos na mesma aula.
-Ah estávamos?
-Sim. -Respondeu pegando o livro de minha mão. -Você está lendo A química
que há entre nós.
-Sim, decidi ler o livro.