CAPÍTULO
20:
Quando o seu carro aparece eu subo fico todo caminho olhando para estrada,
sem me importar com o cheiro da fumaça e a música da minha Tia, ela
estacionou desci e entrei apaguei a lâmpada e me joguei na cama:
Não quero sentir isso, não quero viver o que chamam sofrer por amor, não
pensar nele,
Não quero ter a sensação da síndrome do coração partido,
não quero estar perdida em tudo que signifique Murray, respiro fundo
limpando as minhas lágrimas com força e um aperto no coração surge tão
forte que não parece apenas algo psicológico.
Dia Seguinte
Dia 2
Acordo cambaleando com os olhos doridos, me empurro para o chuveiro tomo
um duche de água gelada termino minha higiene oral, abro o meu armário
procurando alguma coisa que me interesse, pego um vestido preto com uma
risca branca no fim, um pouco acima do joelho sem ser apertado, largo da
cintura abaixo, prendo o cabelo e procuro minha pastinha que ganhei de
Abigail que nunca tive vontade de abrir, tirei o batom preto e passei em meus
lábios arrumei a minha mochila me encarei no espelho e limpei, calcei as
botas coloquei um casaco preto e deixei-o aberto coloquei o capuz saí do
quarto e ela me encarou. -Você está bem?
-Claro. -Falo indo à cozinha me sirvo um copo de sumo e bebo. -Ou a
maquilhagem não escondeu o suficiente?
-Você não costuma... -Eu não costumo responder a senhora, eu não costumo
usar maquiagem, eu não costumo beijar no carro, eu não costumo não gostar
da minha melhor amiga, mas agora isso tudo mudou, não vamos enumerar. -
Falei já saindo entrei no carro, ela subiu me encarou e acelerou para estrada,
olhei os carros passando fechei os olhos porque aquilo não é importante, abri
quando ela estacionou desci e entrei, Rachel vem logo até mim. -Você
demorou.
-Acordei tarde.