-Você não bebe!
-Então beba comigo. -Sorrio me aproximando dele. -Você precisa ir para
casa!
-Estou fora. -O homem falou indo embora e eu seguro o copo de suas mãos. -
Alexa!
-Quer?
-Eu levo você para casa.
-Não. -Falei fazendo uma careta. -Se não vai beber, então vá embora. -Dou
um gole queima a minha garganta e eu levo até seus lábios e ele vira o rosto.
-Se não vai beber comigo, então vá embora. -Repeti
-O que você misturou nisso?
-Vodka e... -Ele jogou o copo para o chão junto com a minha vontade de falar
com ele. -Porquê eu não devo?...só você pode, apenas você pode estragar
tudo. -Grito o empurrando e todos olham para nós,
Uhhhh, plateia. -Você é um..-Desculpe!
-Vá em... -Desculpe, desculpe, desculpe, desculpe, eu amo você e não estou
conseguindo suportar. -Falou e eu estremeci e me dirigi para fora
cambaleando sua mão segura a minha eu me viro e lágrimas caem de meu
rosto. -Eu não costumo agir assim, estou me sentindo mal, tudo está girando,
eu me odeio eu...-O único que você deve odiar sou eu. -Interrompeu me
colocando em seus braços e eu sorri e apoiei o rosto em seu peito, meu copo
debruçou-se sobre uma cadeira abro os olhos e o encaro conduzindo. -
Somos...namorados?
-Somos?. -Repeti
-Se quiser.
-Então eu quero, nós podemos transar, tipo nós... -Você fala demais!
E fecho novamente, a porta é aberta e eu abro os olhos e ele me entrega uma
garrafa de água e eu bebo, respiro fundo desço ele tranca o carro. -Aonde
estámos?
-Na minha casa. -Respondeu e eu entrei logo atrás dele, as paredes são
brancas e cinzentas na entrada logo se deparo com uma parede branca
formando o corredor, fomos a direita e aparecemos na cozinha, o balcão de
mármore tudo começou a girar e eu me sentei, ele serviu um copo de sumo,
levou até mim e bebi.
-Você quer conversar?. -Perguntou e eu neguei. -Vamos apenas ficar assim,
como se não tivéssemos problemas. -Respondo e ele assente.