língua nos lábios me contorcendo ainda mais, algo desliza por entre minhas
pernas, minha respiração se estabiliza, meu coração, meu desejos, tiro os
meus dedos soltando os meus seios, abro os olhos estremeço o vendo,
apoiado a parede com os braços cruzados, sem alguma indignação no rosto
puxo o lençol depressa me cobrindo.
-Sai!
Ele pisca inúmeras vezes. -Vamos?
-Preciso que você saia. -Ele assente e sai do quarto, olho para a porta do
quarto se fechando, minhas pernas húmidas, pulo da cama cambaleando. -
Merda!. -Grito e escuto a sua risada atrás da porta, me puxo e levanto. -Se
você continuar assim não vai haver sexo, quer saber, não haverá!. -Falei num
tom que ele possa ouvir, ando a passos pesados até ao banheiro lavei as
mãos, e me lavei, saí fechei a calça peguei um surtia vesti, depois logo
segurando uma t-shirt, puxei as malas abri a porta do quarto desviando o
olhar dele. -Vamos?. -Perguntou
Peguei uma das malas e ele pegou a outra, Emília apareceu no corredor com
os braços cruzados. -Já vamos. -Murray falou notando que ambas não
diríamos alguma coisa uma para outra. -Vivo nos arredores de San Diego. -
Concluiu e eu engoli em seco ela assentiu revirando o olhar para mim.
Saímos respirei fundo piscando inúmeras vezes, colocamos as malas na
porta bagas ainda em silêncio, entramos no carro permaneci em silêncio. -O
que foi?. -Perguntou indo para estrada.
-Você fez com que eu...-Pensei que era algo mais grave. -Interrompeu
sorrindo.
-Não tem graça Murray!. -Resmungo cruzando os braços enquanto olho para
janela, ele estaciona depois de um tempo, descemos pego uma mala ele
pega á outra mala. -Hm...Murray?
-Diz!
-A quanto tempo Rachel e Ryan namoram?
-Eu nem estava nascido. -Diz e eu sorriu puxando a mala para dentro. -Não
me diga que... -Isso mesmo.
-Caramba. -Falo estupefata, entramos indo pelo corredor em direção ao seu
quarto, paro no batente da porta, hesitando ele olha para mim e eu entro, a
cama é grande, com lençóis cinzentos com bolhas brancas, á cómoda está
encostada a parede á esquerda, frente a cama o armário encostado na
parede, pousei a mala na cama, após ele pousar, já abrindo. -Você não é
bagunçado. -Falo
-Era suposto eu ser?. -Perguntou recebendo as roupas, abriu o armário