Mas nada disso tirava a impressão
do dia anterior. A menina sentia
que aquela mulher lhe apontaria
elucidações. Certa estava em
voltar lá, fazer o caminho que
agora conhecia. Precisaria de
coragem, por isso encheu a
mochila com tantas e foi. Com a
borracha dos maus pensamentos,
apagou com força a frase que
teimava em rabiscar seu plano:
não é coisa de menina!
Os passos firmes mata adentro
a levaram ao reencontro com
a anciã, que esperava sentada
num banco, perto de um poço.
Portava uma enorme trança de
fios brancos caída sobre o ombro.
Com a calma que a experiência
confere, a mulher levantou-se.
Depois estendeu a mão para
a menina, que prontamente a
segurou. Com a outra mão fez
um gesto convidando-a a entrar
em sua morada.